Mas o que devemos de esperar destes governantes... senão isto?
Cavaco Silva desviou ontem as atenções sobre as suspeitas de escutas, mas anunciou que no seu sistema de mails "existem vulnerabilidades" e "pediu que se estudasse a forma de as reduzir". À hora do jantar, os portugueses assistiram em directo ao Presidente da República a manifestar a mais feroz declaração de desconfiança sobre o PS de José Sócrates, que se espera que vá convidar para formar governo em breve.
Apesar de nem confirmar nem desmentir cabalmente as notícias do "Público" de Agosto, sobre escutas e vigilâncias na Madeira, Cavaco Silva lançou ao país uma nova suspeita, agora sobre correio electrónico vigiado. A nova dúvida surgiu-lhe no meio da campanha eleitoral depois de ter visto o "Diário de Notícias" publicar um e-mail interno do "Público". Datado de Abril de 2008 e escrito pelo editor do Nacional, Luciano Alvarez, era dirigido a Tolentino de Nóbrega, correspondente do jornal na Madeira.
Apesar de nem confirmar nem desmentir cabalmente as notícias do "Público" de Agosto, sobre escutas e vigilâncias na Madeira, Cavaco Silva lançou ao país uma nova suspeita, agora sobre correio electrónico vigiado. A nova dúvida surgiu-lhe no meio da campanha eleitoral depois de ter visto o "Diário de Notícias" publicar um e-mail interno do "Público". Datado de Abril de 2008 e escrito pelo editor do Nacional, Luciano Alvarez, era dirigido a Tolentino de Nóbrega, correspondente do jornal na Madeira.
Depois de um longo período de acalmia mediática, o processo de investigação à compra de dois submarinos pelo governo de Durão Barroso e Paulo Portas voltou ontem à ribalta. Buscas a pelo menos três sociedades de advogados fizeram ressurgir suspeitas de corrupção, tráfico de influências e financiamento ilegal de partidos políticos no negócio firmado em Abril de 2004, quando Paulo Portas era ministro da Defesa.
Nota: Artigos e imagens do Jornal I de 30.09.2009.
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