quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Ordenado superior ao de Barack Obama.


Presidente da UE custará milhões. ( e o "Zé" a ver o pagode...)

Um dia após a nomeação de Herman van Rompuy para a presidência da União Europeia ter suscitado uma maré de críticas à falta de carisma e de experiência do primeiro-ministro belga, o descontentamento cresceu depois de alguns jornais divulgaram o vencimento milionário que receberá no cargo: nada mais nada menos do que 395 mil euros anuais, valor superior, segundo o ‘Daily Express’, ao auferido por Barack Obama.
“É um peso intolerável na bolsa dos contribuintes para pagar a um burocrata não eleito”, considerou o eurocéptico britânico Nigel Farage, líder do Partido da Independência (UKIP).
Acresce que o presidente europeu terá 22 colaboradores e será escoltado por dez seguranças. Ou seja, o seu cargo custará por ano seis milhões de euros aos contribuintes.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

E depois do adeus...


A Tailândia começou hoje a repatriar mais de quatro mil refugiados daquele povo das montanhas que lutou ao lado dos EUA para o seu vizinho comunista.
O Laos preparou abrigos temporários para membros da etnia minoritária hmong expulsos da Tailândia, e hoje esperados ao início da noite no país comunista, segundo fonte diplomática.
Apesar de vários apelos da comunidade internacional para a suspensão da operação as autoridades tailandesas começaram hoje a cumprir um acordo bilateral assinado com o Laos para a expulsão de mais de quatro mil hmongs.
Grande parte da minoria hmong lutou ao lado dos Estados Unidos, durante a Guerra do Vietname, até 1975, quando os governos comunistas conquistaram o poder, tanto no Vietname, como no Laos.
Agora disseminadas pelas montanhas do Laos, sul da China, Birmânia e Tailândia, as comunidades hmong temem represálias.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Palhaço.


O palhaço
JN 14 Dez 09 00h30m
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.


Mário Crespo

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Afinal como é?

Tribunal de Contas sabia de "gestão ruinosa" na Justiça.


Ex-dirigente do Instituto de Gestão da Justiça disse ao Tribunal de Contas que a política de arrendamentos no Ministério era de legalidade duvidosa e que, ao tentar mudá-la, foi alvo de ameaças
Em Dezembro de 2008, o Tribunal de Contas (TC) recebeu o alerta de que a política de arrendamentos de imóveis no Ministério da Justiça (MJ), da responsabilidade do Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (IGFIJ), era "de legalidade muito duvidosa e, no plano económico- financeiro, ruinosa para o Estado".
Com este aviso, chegou também o relato de "burlas" praticadas no IGFIJ, nomeadamente na construção do Palácio da Justiça de Sintra, "onde foi detectado, entre outras coisas, um pagamento duplo, ou seja, o mesmo trabalho fora pago duas vezes!... Tratou-se de uma burla que teve a conivência de dirigentes do Instituto", lê-se na missiva enviada àquele órgão fiscalizador do Estado.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Estado da Nação - António Barreto

Mais uma vez... o que deveria ser dado em horário nobre... começou às 23h na SIC.
Vejam e oiçam porque vale a pena. Quanto mais não seja... para reflectirmos "todos" os que têm acesso à "internet" e passarmos a palavra aos que não têm...


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Assembleia da República vale tanto como a Assembleia Nacional de Salazar

Obs: O rapaz até tem razão... mas vive de "barriga cheia" e também já lá esteve... Ou foi "truque de ilusionismo"?


O antigo ministro das Finanças Medina Carreira acusou na noite de terça-feira os deputados da Assembleia da República de não terem voz activa, comparando o Parlamento à Assembleia Nacional de Salazar.
Destak/Lusa destak@destak.pt
“Aquilo [o Parlamento] vale tanto como a Assembleia Nacional do Salazar. Eles não valem nada, não têm voz activa”, disse Medina Carreira.
Intervindo durante a tertúlia 125 Minutos com…, de Fátima Campos Ferreira, que decorreu no Casino da Figueira da Foz, Medina Carreira disse que no tempo de Salazar a “mistificação” na Assembleia era “igual” mas “mais autêntica”.
“Salazar dizia ‘ninguém mia’ e ninguém miava. Agora é um fingimento, quem está na Assembleia são os tipos escolhidos pelo chefe do partido, se miam não entram na legislatura seguinte e como vivem daquilo têm de não miar”, sublinhou.
Rotulou os deputados de “obedientes” e “escravozitos que andam por ali na mão dos chefes partidários”.
“Sabem que se falarem, não entram [nas listas]”, disse, dando como exemplos o histórico socialista Manuel Alegre e os ex-ministros Manuel Maria Carrilho e João Cravinho.
“O Alegre falou, correram com ele, ao Manuel Maria Carrilho deram-lhe um lugar bom em Paris, o Cravinho começou a mexer na corrupção deram-lhe um lugar em Londres. E aqueles outros que não podem ir para Londres nem para Paris, calam-se”, argumentou Medina Carreira.
Defendeu alterações ao sistema eleitoral, que classificou de “saco de gatos”.
“É um sistema de saco de gatos, o partido mete lá [nas listas] 20 pândegos. Contaram-se os votos, saem cinco e o senhor foi um dos cinco que saiu”, ilustrou.
Referindo que os deputados “não têm de lutar pela eleição”, preconizou, embora sem o referir, a constituição de círculos uninominais, em que a escolha dos deputados seja feita directamente pelos eleitores e não pelos “chefes” partidários.
Considerou que dos 230 parlamentares actuais, o número de bons deputados não excede os 30 “e o resto anda lá para cumprir horário”.
“Nós temos umas instituições para decoração, enquanto o povo não eleger os deputados, aquilo [a Assembleia da República] é uma construção caduca”, sustentou.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Jeffrey Sachs


É... foi dito por um americano...
Um dos economistas mais influentes do mundo avisa: cortar na boa despesa social é má opção.

Jeffrey Sachs (autor do livro “Fim da Pobreza”) é focado em resultados e o que o perturba é a falta de progressos dos países ricos no combate à pobreza e alterações climáticas, sobretudo nos Estados Unidos, paralisados económica e politicamente. "Temos um défice orçamental enorme [10% do PIB] e os americanos não querem pagar mais impostos, mesmo que seja para financiar despesa social vital", aponta. Enquanto isso, diz Sachs, a taxa de pobreza na maior economia do mundo continua a subir - uma em cada cinco crianças cresce sem meios, outras tantas vivem de senhas de alimentação do Estado. "Penso que não dar dinheiro a áreas cruciais é um erro enorme: deveríamos começar por taxar os bancos, que receberam biliões para salvar o sistema, e assegurar que temos as receitas para pagar as necessidades básicas da sociedade", propõe.


Retirado de: Jornal "I" (de 3/12/2009)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A Europa (ainda não é) porreira.


O Tratado de Lisboa pode ser necessário mas não é suficiente para a "Europa forte" que o Mundo precisa. O segredo está na capacidade dos líderes europeus perceberem quais as melhores soluções para os problemas que hoje se enfrentam e que só uma União fará a força que os tempos exigem.
O problema, todos sabemos, está no mundo financeiro. Há dois anos foram as famílias pobres norte-americanas endividadas, neste momento podem ser os países desenvolvidos endividados. A Europa terá de ser mais "porreira, pá" para o espaço em que se desenvolvem os pequenos negócios. E menos "porreira, pá" para o sistema financeiro. Por enquanto a Europa ainda não é porreira. E, não o sendo, estará condenada a empobrecer, de crise em crise, ditada do exterior.

Helena Garrido(Jornal Negócios)

Leiam em: http://vilaespanca.blogspot.com/2009/10/o-tratado-de-lisboa.html