Obs: O rapaz até tem razão... mas vive de "barriga cheia" e também já lá esteve... Ou foi "truque de ilusionismo"?
O antigo ministro das Finanças Medina Carreira acusou na noite de terça-feira os deputados da Assembleia da República de não terem voz activa, comparando o Parlamento à Assembleia Nacional de Salazar.
Destak/Lusa destak@destak.pt
“Aquilo [o Parlamento] vale tanto como a Assembleia Nacional do Salazar. Eles não valem nada, não têm voz activa”, disse Medina Carreira.
Intervindo durante a tertúlia 125 Minutos com…, de Fátima Campos Ferreira, que decorreu no Casino da Figueira da Foz, Medina Carreira disse que no tempo de Salazar a “mistificação” na Assembleia era “igual” mas “mais autêntica”.
“Salazar dizia ‘ninguém mia’ e ninguém miava. Agora é um fingimento, quem está na Assembleia são os tipos escolhidos pelo chefe do partido, se miam não entram na legislatura seguinte e como vivem daquilo têm de não miar”, sublinhou.
Rotulou os deputados de “obedientes” e “escravozitos que andam por ali na mão dos chefes partidários”.
“Sabem que se falarem, não entram [nas listas]”, disse, dando como exemplos o histórico socialista Manuel Alegre e os ex-ministros Manuel Maria Carrilho e João Cravinho.
“O Alegre falou, correram com ele, ao Manuel Maria Carrilho deram-lhe um lugar bom em Paris, o Cravinho começou a mexer na corrupção deram-lhe um lugar em Londres. E aqueles outros que não podem ir para Londres nem para Paris, calam-se”, argumentou Medina Carreira.
Defendeu alterações ao sistema eleitoral, que classificou de “saco de gatos”.
“É um sistema de saco de gatos, o partido mete lá [nas listas] 20 pândegos. Contaram-se os votos, saem cinco e o senhor foi um dos cinco que saiu”, ilustrou.
Referindo que os deputados “não têm de lutar pela eleição”, preconizou, embora sem o referir, a constituição de círculos uninominais, em que a escolha dos deputados seja feita directamente pelos eleitores e não pelos “chefes” partidários.
Considerou que dos 230 parlamentares actuais, o número de bons deputados não excede os 30 “e o resto anda lá para cumprir horário”.
“Nós temos umas instituições para decoração, enquanto o povo não eleger os deputados, aquilo [a Assembleia da República] é uma construção caduca”, sustentou.
Destak/Lusa destak@destak.pt
“Aquilo [o Parlamento] vale tanto como a Assembleia Nacional do Salazar. Eles não valem nada, não têm voz activa”, disse Medina Carreira.
Intervindo durante a tertúlia 125 Minutos com…, de Fátima Campos Ferreira, que decorreu no Casino da Figueira da Foz, Medina Carreira disse que no tempo de Salazar a “mistificação” na Assembleia era “igual” mas “mais autêntica”.
“Salazar dizia ‘ninguém mia’ e ninguém miava. Agora é um fingimento, quem está na Assembleia são os tipos escolhidos pelo chefe do partido, se miam não entram na legislatura seguinte e como vivem daquilo têm de não miar”, sublinhou.
Rotulou os deputados de “obedientes” e “escravozitos que andam por ali na mão dos chefes partidários”.
“Sabem que se falarem, não entram [nas listas]”, disse, dando como exemplos o histórico socialista Manuel Alegre e os ex-ministros Manuel Maria Carrilho e João Cravinho.
“O Alegre falou, correram com ele, ao Manuel Maria Carrilho deram-lhe um lugar bom em Paris, o Cravinho começou a mexer na corrupção deram-lhe um lugar em Londres. E aqueles outros que não podem ir para Londres nem para Paris, calam-se”, argumentou Medina Carreira.
Defendeu alterações ao sistema eleitoral, que classificou de “saco de gatos”.
“É um sistema de saco de gatos, o partido mete lá [nas listas] 20 pândegos. Contaram-se os votos, saem cinco e o senhor foi um dos cinco que saiu”, ilustrou.
Referindo que os deputados “não têm de lutar pela eleição”, preconizou, embora sem o referir, a constituição de círculos uninominais, em que a escolha dos deputados seja feita directamente pelos eleitores e não pelos “chefes” partidários.
Considerou que dos 230 parlamentares actuais, o número de bons deputados não excede os 30 “e o resto anda lá para cumprir horário”.
“Nós temos umas instituições para decoração, enquanto o povo não eleger os deputados, aquilo [a Assembleia da República] é uma construção caduca”, sustentou.
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