sábado, 30 de junho de 2012

O boneco do dia do KAOS.

Manifestantes protestam pelo direito ao trabalho.


Cerca de uma centena e meia de pessoas estão concentradas, desde as 15:00, no Largo do Camões, em Lisboa, numa ação pelo direito ao emprego, estando a distribuir panfletos a convocar para repetir a manifestação do "15 de outubro".

Os manifestantes começaram a organizar-se por volta das 16:10 para descer a calçada do Combro até São Bento, sob o olhar atento de mais de uma dezenas de elementos da PSP.

"Por um futuro que também nos pertence e que não pode construir-se sem nós" é um dos cartazes de uma das muitas jovens presentes hoje na concentração organizada pelo Movimento Sem Emprego (MSE).

Nota: “a hola” vai-se propagando…

Estado já injectou 5.650 milhões no BCP, BPI e CGD.


O Estado acaba de injectar 5.650 milhões de euros em três dos maiores bancos portugueses. "As instituições de crédito portuguesas encontram-se agora entre os bancos mais bem capitalizados da Europa", sublinhou o Ministério das Finanças.

Nota: Claro que sim. O capital agradece... e o “povo” padece…

Cavaco diz que "credibilidade" de Portugal será "tida em conta" na avaliação da 'troika'.


"Eu confio que a credibilidade que Portugal tem vindo a reforçar na cena internacional, junto dos mercados e junto dos nossos parceiros, não deixará de ser tida em conta em todas essas avaliações que se irão fazer do trabalho que Portugal tem vindo a realizar e que tem sido reconhecido como muito positivo por parte das instituições internacionais, por parte dos nossos parceiros", declarou Cavaco Silva.

Nota: Anedotas?... agora mais não “Sor presidente”…

Ministro da Economia desvaloriza contestação na Covilhã e diz que o mais importante é diálogo social.


O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, desvalorizou ontem, em Coimbra, a contestação de manifestantes de que hoje foi alvo na Covilhã, afirmando que "em todas as grandes mudanças, em períodos de crise, há sempre vozes descontentes".

Nota: E sabe porquê “senhor ministro”? É que os portugueses já há muito que andam a ser enganados por uma classe política mentirosa. Haverá um dia em que “a tampa vai saltar”…

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Boneco do dia do KAOS.

Fisco perdoa luvas dos submarinos.


O contra-almirante Rogério d'Oliveira foi consultor do consórcio no negócio e tinha um milhão de euros depositados na Suíça desde 2006, avança o Correio da Manhã. A verba terá sido paga a Rogério d’Oliveira a título de luvas, segundo a justiça alemã, mas o militar garante que recebeu esse dinheiro como honorários de 18 anos de trabalho.

Fernando Arrobas da Silva, advogado de Rogério d’Oliveira, diz que a verba de um milhão de euros diz respeito “a rendimentos de 2006, relativos a serviços de consultadoria, que foram depositados no UBS até ao repatriamento [para Portugal] em Agosto de 2010”. Assim, o contra-almirante acabou por ser alvo de uma “dupla tributação, porque pagou IRS cá e transferiu as poupanças para o estrangeiro”, disse Arrobas da Silva.

A 16 de Março de 2011, o Fisco considerou a situação fiscal de Rogério d’Oliveira regularizada.

Nota: “E assim viveram felizes para sempre!... END”

Défice orçamental do primeiro trimestre atinge 7,9%.


O défice orçamental em contabilidade nacional, o que conta para Bruxelas, atingiu os 3.217 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que equivale a 7,86% do PIB, revelam dados do INE.

Este é um valor superior ao do primeiro trimestre do ano passado quando, nos primeiros três meses do ano, o défice foi de 3.097 milhões de euros, o equivalente a 7,5% do PIB. Em valor o défice cresceu 4,8%.

Os dados divulgados hoje relativos aos vários sectores institucionais não são ajustados de sazonalidade, o que implica valores de PIB diferentes dos publicados no início deste mês. Considerando os valores de PIB ajustados à sazonalidade, o défice do primeiro trimestre passou de 7,2% do PIB para 7,6%.

A principal explicação para esta evolução negativa do défice – que aumenta face ao ano passado, apesar de todas as medidas de austeridade – está nos impostos e nas contribuições sociais, tal como já tinha sido indicado pela Direcção-Geral do Orçamento.

Nota: “A cura que mata o doente”...

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Relembrando o que foi dito!...


Insolvências aceleram no segundo trimestre. São já 20 por dia.


Com mais de 3320 insolvências já oficializadas em Diário da República este ano, Portugal está a assistir à morte de 20 empresas a cada dia que passa, um ritmo que não pára de acelerar desde o início do ano e que vai empurrando o desemprego para um valor cada vez mais alto, já acima de 15%.

Se no primeiro trimestre de 2012 as perto de 1600 insolvências registadas apontavam para o fecho de 17 empresas/dia, conforme o i deu conta a 5 de Abril, as contas ao segundo trimestre mostram uma maior taxa de mortalidade: encerraram mais de 1700 sociedades entre Abril e Junho, ou seja, 20 por dia. Uma aceleração que não encontra paralelo no ano passado nem em 2010, anos em que as insolvências até diminuíram do primeiro para o segundo trimestre, ainda que residualmente – de 11,4 para 11, e de 12 para 11,8, respectivamente.

Nota: O ritmo vai parar de acelerar... quando já não houver mais nada... ou quase nada!...

Bankia não vale nada.


Casa-mãe do Bankia vai ser totalmente nacionalizada. "Cajas" perdem tudo o que tinham.

O grupo Bankia tem um valor negativo de 13,6 mil milhões de euros, segundo uma avaliação feita pelo HSBC, Credit Agricole e Rotschild ontem apresentada ao conselho da entidade e revelada, hoje, pelos jornais espanhóis.

O que significa que na conversão dos 4,4 mil milhões de acções preferenciais em acções do BFA se vai traduzir na nacionalização de 100% da casa-mãe (BFA) e indirectamente de 45% do Bankia. Ainda assim, esta avaliação não afecta directamente o banco que está cotado em bolsa. A consequência foi a demissão em bloco da administração do BFA.

Nota: Sem notas...

Banco de Portugal confirma pedido de parecer ao BCE sobre cortes nas pensões.


O Banco de Portugal confirmou hoje, em comunicado, o pedido de parecer ao Banco Central Europeu sobre se o corte das pensões determinado no Orçamento do Estado viola de alguma forma os princípios de independência do banco central e de proibição financiamento monetário instituídos pelo Tratado da UE. Só depois deste parecer é que haverá uma decisão final sobre os cortes das pensões.

Nota: A única “viola” que eles devem conhecer é a do nosso “triste fado”...