segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Alterações climáticas provocam doenças...


Segundo a DGS
Saúde dos portugueses já sofre com alterações climáticas
por Sandra Moutinho, da agência Lusa


Mais mortes associadas ao calor intenso, problemas do foro cardiorespiratório relacionados com a poluição e doenças transmissíveis através da água ou dos alimentos são consequências das alterações climáticas na população portuguesa.
De acordo com o chefe da Divisão de Saúde Ambiental da Direcção-Geral da Saúde (DGS), Paulo Diegues, o aumento da procura dos serviços de urgência devido a estes problemas de saúde demonstra bem a magnitude do problema.
Um problema que, segundo este especialista, afecta o mundo - confrontado com as alterações climáticas -, mas particularmente a Europa.
"Estima-se que mais de 370 mil pessoas na Europa sejam afectadas por problemas de poluição atmosférica, atribuídos em grande parte às alterações climáticas", explicou à Lusa.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mais 17 mil pessoas receberam ajuda do Banco Alimentar


Cerca de 267 mil pessoas carenciadas receberam produtos alimentares do Banco Alimentar Contra a Fome no primeiro semestre do ano, mais 17 mil do que em 2008, segundo dados da organização.
Destak/Lusa
destak@destak.pt
"Tem sido crescente o número de pessoas que recorrem ao banco alimentar para pedir ajuda e também o número de instituições que pedem um acréscimo de produtos", disse à Agência Lusa Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, quando se inicia mais um campanha de recolha de alimentos nos supermercados.
Segundo Isabel Jonet, o aumento dos pedidos ao Banco Alimentar surgem directamente dos cidadãos, mas também das instituições.
As mais de 267 mil pessoas carenciadas receberam as refeições nas 1650 instituições que são apoiadas com os produtos alimentares do Banco Alimentar.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Face Oculta: "Poderá envolver figuras da hierarquia do Estado"



Armando Vara garante que não cometeu qualquer crime. Advogado de Manuel Godinho fala do envolvimento de figuras da hierarquia do Estado.

Rodrigo Santiago, advogado de Manuel Godinho, considera que o empresário de Aveiro "é apenas a ponta de um iceberg" de um complexo processo que pode "envolver figuras da hierarquia do Estado".
Referindo-se ao caso Face Oculta, que visa uma alegada rede tentacular de tráfico de influência, corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal, Rodrigo Santiago diz que um sinal desse envolvimento é a suspeita que recai sobre o presidente da Rede Eléctrica Nacional(REN), José Penedos: "Manuel Godinho é a face visível", diz o advogado.

(por Augusto Freitas de Sousa, Publicado em 19 de Novembro de 2009- Jornal “I”)

O apoio de Luís Figo a José Sócrates nas últimas legislativas custou 75 mil euros a uma empresa pública, publica hoje o
Correio da Manhã (CM).
O ex-futebolista esteve presente num pequeno-almoço no Hotel Altis Belém no último dia da campanha, onde anunciou o seu apoio a Sócrates.
Contactado pelo CM, Luís Figo disse através do seu assessor que considerava "calunioso e um absurdo" a ideia que o seu apoio tivesse sido pago. "Não há qualquer envolvimento de Figo numa operação paga", garantiu o assessor Miguel Macedo.
No entanto, a PJ de Aveiro terá escutado uma conversa com José Sócrates como interlocutor, em que se decide que, para pagar o apoio de Figo, seria feita uma engenharia financeira numa empresa pública.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Portugueses de 1ª Versus Portugueses de 2ª


O presidente da REN, arguido no processo Face Oculta e que é ouvido hoje no DIAP de Aveiro, não entrega a declaração de rendimentos há dez anos. A última vez que José Penedos entregou os documentos relativos aos rendimentos foi no último trimestre de 1999, quando ainda era deputado na Assembleia da República, noticia a edição de hoje do Diário de Notícias.
Na altura, Penedos terá declarado ter acções no BES e três casas: Armação de Pera, numa aldeia perto da Figueira da Foz e outra em Lisboa.
No entanto, a partir de 2001, Penedos integrou a REN - na altura Rede Eléctrica Nacional, uma sociedade anónima - e, por isso, terá deixado de entregar as declarações, já que a lei deixa margem para dúvidas.


Jornal “I” - por Mariana de Araújo Barbosa, Publicado em 17 de Novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Bolsas para levar médicos para o Interior estão paradas.


Há 179 lugares por preencher em centros de saúde e hospitais carenciados. Dos incentivos prometidos nem sinal.

Foi uma aposta política da ministra da Saúde, Ana Jorge, para para resolver a falta de médicos no Interior: os internos que escolhessem ir trabalhar para zonas desertificadas recebiam uma bolsa enquanto estivessem em formação. Porém, um ano depois, no Ministério da Saúde, continuam por definir os montantes dos incentivos e as condições especiais prometidas aos novos clínicos que em 2010 começam a especialidade. A uma semana de arrancarem as candidaturas para os 179 lugares disponíveis, ninguém sabe a que se candidata. E a indefinição está a afastar os internos destes lugares.
"As pessoas vão acabar por não escolher estas vagas, porque não fazem ideia das condições a que ficarão sujeitas. O que é exactamente o oposto daquilo que se pretendia", afirma Inês Rosendo, presidente do Conselho Nacional do Médico Interno, que integra a Ordem dos Médicos.

por Rute Araújo, Publicado em 17 de Novembro de 2009 - Jornal I
Continuam a "brincar com o pagode"...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Drogba... vale "milhões"...


Drogba quer partilhar o êxito
16 11 2009 09.39H
O jogador do Chelsea fundou um hospital na cidade natal, Costa do Marfim.
Vera Valadas Ferreira vferreira@destak.pt
O avançado do Chelsea Didier Drogba doou um patrocínio de três milhões de dólares para construir um hospital com o seu nome. O atleta, natural da Costa do Marfim, que actua ao serviço do actual líder da liga inglesa, pretende assim ajudar as crianças desfavorecidas do seu país natal.
O dinheiro resulta de um acordo com a marca Pepsi, para a construção da unidade hospitalar topo de gama que funcionará também como orfanato. O terreno para o imóvel de dois andares que albergará o Hospital Didier Drogba já foi comprado e o projecto estará operacional no final do próximo ano.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Robert Henke.


Eu, como muitos portugueses, gostamos de futebol. Uns vibram demais... outros, como eu, gostam de ver "bom futebol" (apesar do clube que simpatizam).

No futebol como na vida há situações que levam jovens a cometerem actos como o que aconteceu a Robert Henke. Ele, que para muitos, seria uma referência...

Deixo aqui o meu pesar pelo sucedido a este jovem e... a todos os outros que, por "razões que a razão desconhece" escolhem este fim de linha...

Ao homem e ao atleta...



O guarda-redes internacional alemão Robert Henke, ex-guarda-redes do Benfica, que alinhava no Hannover 96, da primeira divisão alemã, suicidou-se terça-feira aos 32 anos, deixando mulher e uma filha adoptiva de oito meses.
Destak/Lusa destak@destak.pt Destak destak@destak.pt
actualizado às 9h00 quarta-feira
"Posso confirmar que se trata de suicídio. Robert suicidou-se pouco depois das 18:00 [17:00 em Lisboa]", afirmou à agência desportiva alemã SID Jorg Neblung, amigo e agente de Enke, que jogou no Benfica entre 1999 e 2002. "Os pormenores serão dados em conferência de imprensa, quarta-feira, em Hannover", acrescentou.
Pouco antes, um porta-voz da polícia de Hannover já tinha dado a entender que a morte de Enke não tinha sido acidental: "Tudo indica que se tratou de suicídio", afirmou Stefan Wittke.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Face Oculta


Todos os dias surgem mais notícias sobre o alcance dos tentáculos das empresas de Manuel Godinho. Alguns quadros, entre eles chefias, são referidos na operação "Face Oculta" como tendo recebido pagamentos e presentes no valor considerável de Manuel Godinho, revela hoje o Jornal de Negócios.
Os funcionários terão sido subornados pelo empresário de Ovar para não fiscalizarem, ou mesmo arquivarem processos fiscais contra as empresas de Manuel Godinho.
Na Função Pública, a punição por receber presentes pode ir até à demissão.


In: “Jornal de Negócios” de 4 de Novembro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Os intocáveis – Crónica de Mário Crespo


O processo Face Oculta deu-me, finalmente, resposta à pergunta que fiz ao ministro da Presidência Pedro Silva Pereira - se no sector do Estado que lhe estava confiado havia ambiente para trocas de favores por dinheiro. Pedro Silva Pereira respondeu-me na altura que a minha pergunta era insultuosa.
Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Diz que continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras. Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (...)". O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelo contrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano. Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: nos grandes ninguém toca.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Entregues aos bichos


ENTREGUES AOS BICHOS


Sentimo-nos “entregues aos bichos” quando ouvimos/lemos notícias de pequena e grande corrupção que envolvem altos responsáveis deste país – e os altos responsáveis não são apenas os que figura(ra)m na hierarquia do Estado. São todos os que têm a seu cargo a gestão da “coisa pública”, a começar pelas empresas públicas, sustentadas com o nosso dinheiro de contribuintes.
É bom sinal que os que se servem abusivamente dos seus cargos para enriquecer ilicitamente estejam finalmente a ser “apanhados”.
O pior é sabermos que dificilmente serão punidos dada a lentidão da nossa justiça e a quantidade
de “amigos” bem colocados e pouco interessados no apuramento das verdades.

Sofia Barrocas
EDITORA EXECUTIVA DA ‘NOTÍCIAS MAGAZINE’’

Publicado no jornal “Global” de 2 de Novembro de 2009.