quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Aqui há gatos!...


Quem paga a campanha eleitoral dos Gatos Fedorentos, seguido das Zitas Seabras do Bloco de Esquerda

Há um novo partido, em Portugal, que não está sujeito às regras de tetosde gastos de campanha: chama-se Partido dos Gatos Fedorentos, e temcomo única linha programática manter a estupidez média do Português,abaixo da média, num nível de estabilidade médio de estupidez estável.Éuma imagem à qual recorro muito, e nem sequer é minha, é da Sociologia,campo ao qual sou totalmente alheio, a da chamada "Mulher Alibi". AMulher Alibi, que muitas vezes é um homem, ou um grupo, é uma vozindividual, ou coletiva, com lugar no palco dos que têm forteaudiência. O seu papel é elementar: trata-se de um dos membros doSistema que é subsidiado para fazer o papel de quem está CONTRA oSistema. O princípio é aristotélico e catártico: enquanto o pagode seentretem com as pseudocríticas regurgitadas pela Mulher Alibi, vaidiluindo as tensões que poderia ter, e os instintos de se tornaragressivo, agarrar numa moca, e ir direto àquelas caras que são oSistema. Quando a Mulher Alibi satiriza o Pinto da Costa, o PauloPedroso, o Sócrates ou gentalha afim, a raiva coletiva esvai-se noespetáculo intermédio e nunca se atreve aos fins finais, cuja magnitudee extensão vindicativa poderiam ser devastadoras. Os Gatos Fedorentos,como aquela cadela do Eixo do Mal, a Quadratura das Bestas, em tempos,o cocainómano Esteves Cardoso e afins desempenhavam o mesmo papel. Umdia acabarei a engolir o meu próprio veneno, e a perceber que o tempoperdido pelos meus leitores nas divagações do "Arrebenta" tambémpoderão ser engavetadas, nalgum investigador das eras futuras, na mesmagaveta... Sim, não estou livre de ser cronologicamente taxado de MulherAlibi, mas deixo essa reflexão para os vossos filhos e netos, e passoadiante, que não sou futurólogo, nem masoquista.Interessa-meagora o presente, e saber o que leva a SIC, creio (?), a pagar a umbando de indivíduos cuja única finalidade é embrutecer ainda mais opensamento médio, médio baixo, e baixo, das plateias, a aparecer nomeio de uma campanha eleitoral, para a descarga de justas energias damassa eleitoral, em plena efervescência.Quem os paga, a quem servem, e qual a sua finalidade?...Para mim, a resposta é evidente, mas fica aqui lançada como pergunta, para que, ao contrário de verem os resultados medíocres dessa equipa,PENSAREM um pouco no que vos cerca, e cesso aqui o assunto, porque oque realmente me vai consolar, depois do terramoto de 27 de Setembro,são as virgens púdicas do Bloco de Esquerda que se vão encostar aoPoder, qualquer que ele seja. Tudo indica irmos ter uma minoritaríssimaFerreira Leite, que, se continuar a tocar na tecla da independência edo levantar a cabeça contra os interesses ibéricos talvez se ponha ajeito para uma votação na qual nunca terá pensado... Não é por acaso,nem por humor, que bandeiras monárquicas foram içadas em Cascais e noPorto. Queriam tão só dizer, Português, lembra-te de que houve um tempoem que começaste, porque quiseste e precisaste, de ser Português, eesse sonho está agora em risco. Com Manuela Ferreira Leite, choverão queijos limianos e zitas seabras, desta vez, a saírem do saco de gatos assanhados a que se usa chamar Bloco de Esquerda, prontos para defenderem TGVs, ContençõesOrçamentais, e, por que não, a consolidação dos passivos do BPP. AnaDrago tornar se á confidente do Padre Feytor Pinto, e Fernando Rosasirá de mão dada com o Padre Melícias saber se o Guterres ainda anda amamar leitinho Opus da Vaz Pinto. Vai ser um amor, uma coisa piedosa, eque nos vai cortar o coração, porque nós gostamos, sempre gostámos, depessoas disponíveis para ajudar o vizinho. É a Síndroma do Empresta meuma colher de açúcar, quando, no fundo, o que o levou a bater à portada vizinha era uma sublime ânsia de minete. Eu sei que é feio, mas aisto chama-re Real Politik, e vai ser o cenário Outono/Inverno, paraPortugal. Na terminologia da minha doméstica, vai ser um salve se quem puder.

1 comentário:

Manuel Veiga disse...

excelente. a ideologia e seus "aparelhos" têm muitos disfarces...

abraços