Estávamos em 1993. O fundador e director do semanário “Independente” não tinha dúvidas: “O Estado não necessita de canais de televisão”, já que o serviço público “não precisa do canal 1 da RTP e, no limite, não precisa do canal 2”. A posição de Portas era clara: o “monopólio público de televisão só dá consolo a políticos menores”, razão pela qual “faz falta outro verbo forte na comunicação social. Chama-se liberalizar”.
A posição que hoje é assumida por Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, é outra. O governante já admitiu não se rever na intenção de concessionar o serviço público de televisão, entrando em contradição com os seus escritos dos anos 90 que, ironicamente, se intitulavam “Antes pelo contrário”.
Nota: A “coerência” da nossa classe politica.
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