O jornal descreve os cortes de salários líquidos no privado anunciados ontem por Passos Coelho e recorda que, “pela mão do primeiro-ministro, Portugal desempenhou sempre o papel de aluno exemplar perante a troika e os outros países europeus”, aceitando facilmente cortes nos salários, subidas nos impostos e cortes nos serviços públicos, e mostra-se céptico sobre os resultado do programa em vigor.
Num outro texto, recorda a conversa entre o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, em que “um cândido Vítor Gaspar se aproxima” do seu homólogo “como um aluno trata um professor”.
Na ocasião, Gaspar disse: Faremos progressos substanciais com o défice; já fizemos progresso incríveis.” E obteve como resposta: “Se for necessário adequar o programa português, não haverá problema.” Terá chegado o momento? – questiona o correspondente de El País em Bruxelas
O jornal considera Portugal “mais troikista que a troika” e diz que este “duro ajustamento” resulta de um misto de ideologia e do desejo de demarcar-se da Grécia.
Nota: Toda a gente vê. Só o nosso PM não quer ver…
1 comentário:
Nunca a canalha
foi tão canalha
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