quinta-feira, 8 de março de 2012

Novos pobres. A classe média portuguesa passa fome.


A classe média portuguesa conhece hoje o amargo da pobreza. Há fome não assumida e um índice preocupante de suicídios. São fruto do desemprego e do endividamento crescentes. O alarme vem das instituições de solidariedade social, como a Cáritas ou o Banco Alimentar, ouvidas pelo i.

À porta do Centro de Emprego do Conde de Redondo, em Lisboa, está Marta, de 43 anos, que veio inscrever-se no desemprego. Perdeu o trabalho que tinha numa editora e o marido está há 11 meses desempregado. Ambos são licenciados. Fala de uma situação aflitiva, pois perderam a casa por terem deixado de pagar o crédito e tiveram de ir com três filhos morar com os sogros. O marido está com uma depressão profunda. “Não dizemos aos amigos que em casa há dias em que se janta pouco mais que pão com manteiga”, diz, envergonhada.

Situações como esta são o pão nosso de cada dia para Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar contra a Fome: “As pessoas da classe média não ousam reconhecer que necessitam de alimentos. Não pedem sequer auxílio alimentar. Procuram as instituições de solidariedade social para pedir orientação para renegociar os créditos.”

Nota: Esta é a verdade!... Não venham com "falinhas mansas" que já não convencem ninguém...

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