terça-feira, 17 de novembro de 2009

Bolsas para levar médicos para o Interior estão paradas.


Há 179 lugares por preencher em centros de saúde e hospitais carenciados. Dos incentivos prometidos nem sinal.

Foi uma aposta política da ministra da Saúde, Ana Jorge, para para resolver a falta de médicos no Interior: os internos que escolhessem ir trabalhar para zonas desertificadas recebiam uma bolsa enquanto estivessem em formação. Porém, um ano depois, no Ministério da Saúde, continuam por definir os montantes dos incentivos e as condições especiais prometidas aos novos clínicos que em 2010 começam a especialidade. A uma semana de arrancarem as candidaturas para os 179 lugares disponíveis, ninguém sabe a que se candidata. E a indefinição está a afastar os internos destes lugares.
"As pessoas vão acabar por não escolher estas vagas, porque não fazem ideia das condições a que ficarão sujeitas. O que é exactamente o oposto daquilo que se pretendia", afirma Inês Rosendo, presidente do Conselho Nacional do Médico Interno, que integra a Ordem dos Médicos.

por Rute Araújo, Publicado em 17 de Novembro de 2009 - Jornal I
Continuam a "brincar com o pagode"...

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