terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Um comboio chamado Portugal.


A capa do DN de hoje revela que: “Bancos tiveram lucros de 7,9 milhões de euros dia” e no seu interior refere: “Já em Portugal, o nascimento do primeiro filho dá-se sempre mais tarde, ano após ano, e mais do que um descendente leva a verdadeiros exercícios de contorcionismo orçamental doméstico. O investimento em infra-estruturas sociais de apoio à infância, a ajuda material às famílias mais carenciadas e numerosas e a integração sem falhas dos trabalhadores imigrantes e suas famílias são necessidades incontroversas, face a estes números. É um esforço continuado, que levará anos a dar frutos. Para estancar o definhamento populacional, inconsciente, mas real, do povo português.”
No jornal “Global” de 6ª feira passada era referido que:
“O Tribunal de Contas detectou irregularidades na contabilidade das campanhas eleitorais para as presidenciais de 2006.
A instituição detectou dez ilegalidades e irregularidades nas candidaturas de Jerónimo de Sousa e Mário Soares, nove na de Manuel Alegre, oito na de Francisco Louça, seis na de Cavaco Silva e quatro na de Garcia Pereira. Com excepção da candidatura de Garcia Pereira, a todas foi apontada a falha de não reflectirem as suas contas a totalidade das despesas e das receitas.”

Mas o que é que se passa para o “pessoal” não acordar? Que pouca vergonha é a destes políticos que dizem defender o “interesse nacional” e praticarem a “politica de conveniência”?
Então o "cidadão comum" tem de cumprir com as obrigações, tem de ser produtivo, tem de ser flexivel, tem de cumprir a lei. Então e os "altos representantes" da Nação, os "defensores" do povo estão acima da lei que criaram? Continuamos em comboios de carruagens de 1ª , 2ª e vagão do carvão para os últimos...


Palavras para quê? Estamos num comboio chamado “Portugal”...

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