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No início do debate parlamentar, o Primeiro-ministro, José Sócrates, optou por destacar o “grande consenso político e social em torno do Tratado de Lisboa”, como forma de justificar a aprovação por via parlamentar, rejeitando a opção de realizar um referendo.
Para o Chefe de Governo, o documento “traz instrumentos necessários para dar mais peso e coerência à política externa e de segurança da União”, numa lógica de reforço da cidadania europeia, de melhorias da arquitectura institucional e do processo de decisão.
Sócrates não esqueceu a conclusão e assinatura do Tratado durante a presidência portuguesa da União Europeia (UE). “Se estamos hoje a aprovar o novo Tratado de Lisboa, e a não crise europeia, devemo-lo também ao facto de Portugal e a diplomacia portuguesa terem sabido estar à altura das suas responsabilidades e terem sabido ser, no momento certo, ambiciosos e determinados e competentes”, sublinhou. A data, nas vésperas do 25 de Abril, em que Portugal se torna o décimo país da UE a ratificar o documento também não foi esquecida. “É uma forma particularmente feliz de comemorar a revolução democrática”, sustentou.
Noticia do CM (23.04.2008)
É incrivel... falar do 25 de Abril e atraiçoar todas as conquistas de uma "Europa Social".
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