Chelas-Barreiro ou Beato-Montijo? Ontem (3 de Abril de 2008), após semanas de intensa discussão sobre este tema (que, apesar de tudo, levantou bem menos «poeira» do que o novo aeroporto), a dúvida ficou finalmente desfeita. No final de mais uma reunião do Conselho de Ministros, o Executivo anunciou oficialmente que a terceira travessia do Tejo irá unir Chelas ao Barreiro, comportando as componentes rodoviária e ferroviária.
Esta decisão tem por base o estudo comparativo entre as alternativas Beato-Montijo e Chelas-Barreiro, elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) a pedido do ministro das Obras Públicas, Mário Lino. Com base neste estudo, a opção Chelas-Barreiro é defendida pelo Governo como sendo a que se apresenta como “mais favorável para a travessia ferroviária do Tejo na Área Metropolitana de Lisboa”. De fora fica, por isso, a opção Beato-Montijo, apresentada no estudo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e aprofundada pelo especialista em Transportes, José Manuel Viegas.
O ministro das Obras Públicas diz não compreender as críticas da Quercus à decisão do Governo sobre a nova ponte sobre o Tejo, entre Chelas e o Barreiro. “Não percebi. Cada coisa tem o seu momento e o Estudo de Impacto Ambiental vai ser submetido a aprovação, até ao final deste mês”, afirmou Mário Lino, sustentando igualmente que “várias matérias ambientais foram já estudadas no âmbito do trabalho realizado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, o que não substitui o Estudo de Impacto Ambiental que está em curso e que depois vai para discussão pública”.
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Esperem um pouco... deixem ver se eu compreendo!...
Primeiro escolhem o local e agora é que vão “encomendar” o Estudo do Impacto Ambiental?!...
Essa só pode ser para rir. Andamos a jogar ao “SimCity”?
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