quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Com a "tropa" não se brinca.. Porque será?


Defesa Aliena mais 52 imóveis do que previa
13.Nov.2008 (DN)


O Ministério da Defesa vai alienar 192 imóveis militares, mais seis dezenas do que o previsto, para financiar a modernização das Forças Armadas e o Fundo de Pensões dos militares.
A lista dos imóveis, ontem publicada em Diário da República e até agora desconhecida, inclui carreiras de tiro, paióis, casas, caminhos militares, quartéis, fortes, conventos ou terrenos, entre outros bens. Em Julho passado, aquando da aprovação da Lei de Programação de Infra-estruturas Militares (LPIM), o Governo previa alienar apenas 130 a 140 - entre 52 e 62 a menos do que o número aprovado - dos imóveis afectos às Forças Armadas, no continente e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
A estabilização do descapitalizado Fundo de Pensões, atribuindo-lhe 336 milhões de euros, é outra das prioridades da alienação daquele património, sendo as verbas restantes distribuídas pelos serviços centrais do Ministério da Defesa (92 milhões de euros), pela Armada (80 milhões), Exército (218 milhões) e Força Aérea (108 milhões), o que perfaz os 834 milhões de euros estimados pelo Executivo.

General Loureiro dos Santos alerta para desespero de militares
30 OUT 08 às 07:59 (TSF)

O general Loureiro dos Santos chamou à atenção para o desespero que se está a apoderar de alguns militares e alertou para a possibilidade de algumas atitudes que podem pôr em causa a democracia portuguesa. Sargentos e oficiais das Forças Armadas confirmam estes alertas.

Militares descontentes podem vir a ter atitudes “imprudentes”
30.Out.2008 (SIC)


O general lança um apelo, dirigido em especial a Cavaco Silva e José Sócrates, para que tomem medidas para a resolução dos problemas e escutem os conselhos dos responsáveis militares.
“Pode acontecer que esta situação, a não ser rapidamente resolvida, origine actos esporádicos e isolados, da perturbação da normalidade em que todos nós vivemos, que resulta, digamos, de uma democracia madura, avançada, que foi implantada há 33 anos a muito custo e, por conseguinte, eu faço este apelo aos responsáveis, nomeadamente ao Presidente da República e ao primeiro-ministro, para olharem para esta situação, para terem em atenção as palavras, os conselhos e as propostas que os chefes militares lhes fazem, e a resolverem por forma a evitarem situações que serão extremamente desagradáveis para o País, mesmo em termos de repercussões externas”, defendeu Loureiro dos Santos , em declarações à SIC.

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