quarta-feira, 31 de março de 2010

terça-feira, 30 de março de 2010

Universidade McDonald's na... China


Foi inaugurada esta terça-feira em Xangai, na China, a primeira Universidade do Hambúrger em território chinês, com o objectivo de formar novos gestores para a empresa McDonald’s.
A sétima universidade da cadeia multinacional de comida rápida custou cerca de 185,6 milhões de euros e tem o objectivo de formar cinco mil gestores nos próximos cinco anos, pois a empresa exige que os seus gestores tenham formação na universidade do Hambúrger.

'Devido à importância estratégica da China para a McDonald's, escolhemos estabelecer a nova universidade em Xangai. Temos de estar à frente nas necessidades de recursos humanos', disse Tim Fenton, presidente do grupo para as regiões da Ásia, Pacífico, Médio Oriente e África.

De acordo com a agência Lusa, a China é o mercado mundial da McDonald’s que mais cresce, cerca de 10 por cento todos os anos, enquanto nos Estados Unidos se regista um crescimento de apenas dois a três por cento.

Há 20 anos que a maior cadeia de distribuição de comida rápida se estabeleceu na China, tendo no momento mais de 60 mil empregados e mais de 1.100 restaurantes, que deverão atingir os 2 mil nos próximos cinco anos.

sexta-feira, 26 de março de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sem papas na língua...


Ideias claras e sem papas na língua, assim se exprime o Nobel...

«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo… e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»
José Saramago – Cadernos de Lanzarote - Diário III – pag. 148

segunda-feira, 22 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Não Obrigado!


“Não, obrigado.” É desta forma que o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) recebe a proposta do Ministério da Saúde para contratar clínicos na reforma. “Não queremos regime nenhum de excepção nas penalizações de reforma. É um disparate. Entendemos é que, se o governo entende que precisa destes médicos, tem de lhes pagar o salário por inteiro e a reforma por inteiro. Ou será que essa modalidade é apenas para os políticos?”, questiona Carlos Arroz. O decreto-lei aprovado ontem em Conselho de Ministros terá agora que ser negociado com os sindicatos e segue depois para promulgação do Presidente da República. Tal como está, os médicos levantam reservas quanto à sua constitucionalidade.Perante o perigo de ruptura de serviços devido à corrida às reformas antecipadas (são já 500 os médicos que apresentaram pedidos desde o início do ano), o governo aprovou ontem uma excepção dentro da função pública para esta classe. É a solução póstuma para um problema criado pelo próprio executivo ao antecipar a convergência das reformas neste Orçamento do Estado. Numa classe envelhecida e com falta de pessoas, levaria ao colapso de vários centros de saúde e serviços hospitalares. De acordo com o decreto-lei aprovado ontem na generalidade, durante os próximos três anos o Serviço Nacional de Saúde pode contratar os clínicos reformados ou em reforma antecipada, desde que haja necessidade comprovada no centro de saúde ou no hospital onde irá trabalhar. Estarão aposentados e ao mesmo tempo celebram um novo vínculo ao Serviço Nacional de Saúde, por contrato individual ou contrato em funções públicas.Até aqui, o princípio recebe a concordância dos médicos. Mas enquanto o governo considera que estes clínicos deverão seguir as regras em vigor para os aposentados – reforma por inteiro e salário por um terço, ou vice-versa –, os sindicatos consideram que não é assim que vão conseguir adesões. “Não faz sentido suspenderem a reforma para ganharem o mesmo. Se o governo entende que precisa destes médicos, tem de lhes oferecer uma proposta que faça sentido”, refere Carlos Arroz.

quarta-feira, 17 de março de 2010

terça-feira, 16 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sai uma coca cola... no deserto


A caminho de Er Rachidia no interior de Marrocos depois de quilómetros a ver paisagens lunares, desnudas de vegetação e desfiladeiros formados há milhares anos por rios que corriam e cravaram a terra naquilo que se vê hoje, aldeolas com casas que não se distinguem da cor argilosa do solo; pequenas medinas e os centros que se resumiam a um fontanário sem água e que simplesmente servem para os anciãos da terra se sentarem em seu redor para pôr a conversa em dia... Julgo que no momento que passávamos no centro dessas terriolas, éramos decerto a conversa e animação do dia para aquele povo esquecido pelas areias do deserto!
Sentíamos naquele preciso momento que estávamos em terras de Berberes, pessoas desenhadas pelo clima seco e quente, pelo trabalho duro, pelo isolamento e pela simplicidade no modo de viver. Continuando a viagem rumo ao deserto propriamente dito até às famosas dunas de Merzouga, pelo caminho avistamos uma casa que tinha uma placa vermelha junto da porta e “voilá!” Publicidade da Coca-cola! Claro que tivemos que registar esse impressionante momento depois de termos percorrido centenas de quilómetros em deserto. É impossível dizer que existe à face da terra alguma marca mais conhecida! É caso para dizer que “Os deuses devem estar loucos!”. Julgo que, se um dia vierem seres superiores de outro planeta, o primeiro contacto será a entrega de uma Coca-cola de modo a apaziguar quaisquer hostes e eles irão dizer “não obrigado, essa marca já conhecemos!”

sexta-feira, 12 de março de 2010

Desemprego faz disparar sobreendividados.


Nos primeiros dois meses do ano, 502 famílias sobreendividadas pediram ajuda à Deco - Associação de Defesa do Consumidor - para conseguirem resolver as suas dívidas. Este número corresponde a quase um quinto do total de processos de sobreendividamento iniciados por aquela entidade ao longo do ano passado: 2812.
Só em Fevereiro, foram 275 as famílias em dificuldades que pediram auxílio, o dobro do número registado em igual mês de 2008 e mais 8% que em Fevereiro de 2009, de acordo com os últimos dados do boletim estatístico do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado (GAS) da Deco, a que o DN teve acesso.
Um drama social que as associações de defesa do consumidor, espalhadas por todo o mundo e agregadas na Consumer International, vão assinalar na próxima segunda-feira, Dia Internacional do Consumidor. Este ano, o tema central são os serviços financeiros e a crise económica, que está a levar muitas famílias a enfrentarem dificuldades em pagarem os seus créditos.
Os números para Portugal, compilados pela Deco, retratam uma realidade alarmante, com tendência a agravar-se ao longo do corrente ano, em resultado do aumento do desemprego. "Este crescimento não nos surpreende. Deve-se sobretudo ao desemprego e à instabilidade profissional", refere Natália Nunes, técnica desta a associação e responsável pelos GAS.


DN - 12.03.2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

Cortar a eito!

Pergunto eu:
Até quando temos de sustentar esta sociedade de matriz puramente capitalista?

A subjugação tem limites. Isto não é Europa... Não é nada. É tão só uma "data de interesses económicos" que se sobrepoem a tudo o mais.

Depois não se queixem. Quando já não der mais... já não haverá mais nada a perder...

sexta-feira, 5 de março de 2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sócrates é a Rainhade Copas com telemóvel?


A versão de Alice no País das Maravilhas de Tim Burton chega hoje aos cinemas. Em 3D, promete ser um êxito de bilheteiras, mas não acredito que atraia tantos espectadores como o País das Maravilhas de Sócrates, envolto em temporais e ventanias, dentro e fora de casa, e com uma omnipresença de telefonemas e almoços. Ontem lá vimos mais um episódio, em directo da AR, em que Manuela Moura Guedes e Francisco Pinto Balsemão, em estilos diferentes, convenhamos, foram claros na denúncia de um plano de controlo da comunicação social.
Moura Guedes queixa-se de Espanha, Pinto Balsemão afirma que há uma estratégia para enfraquecer os grupos privados.
Basta ouvir o relato de uns, e compará-la com a história do outro para perceber como estes dois países são afinal um só. Ora veja: no filme, o País das Maravilhas passa por um mau bocado, aliás já tem pouco de maravilhoso. A culpa é da Rainha
de Copas, que manda cortar cabeças a torto e a direito. É certo que na versão de Burton a Rainha Vermelha não usa telefone, mas também ela quer calar todos os que a criticam. É apoiada na sua demanda de controlo pelo Monstro (uma grande empresa?), e pelo seu braço armado, o Valete de Copas, um aliado do mesmo baralho. Burton não diz qual o salário do rapaz, mas subentende-se que ganha mais do que o resto das cartas todas.
Também no País cinematográfico é silenciado o Oráculo, que profetiza a chegada de uma Alice capaz de devolver a bondosa e competente Rainha Branca ao poder.
Do lado dos bons luta o Chapeleiro Louco, deprimido mas com um grande desejo de mudança e uns arremessos de coragem (com que todos nos identificamos) e o Coelho Branco, sempre atrasado (será Teixeira dos Santos com o Orçamento?). Infelizmente, no nosso País das Maravilhas não se vislumbra nem a Alice nem a Rainha Branca. Dão-se alvíssaras a quem as encontrar.


Editorial Destak (4 de Março de 2010): ISABEL STILWELL

terça-feira, 2 de março de 2010

segunda-feira, 1 de março de 2010