Sete horas após o violento sismo - ao qual se seguiu um tsunami -, o número de vítimas contabilizadas pelas autoridades nipónicas tem vindo a aumentar. Mas qualquer balanço feito pelas autoridades é provisório.
"Os danos são tão extensos que precisamos de mais tempo para reunir a informação dispersa", em várias regiões atingidas, indicou um responsável.
O Governo já admitiu que os danos são "consideráveis". O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, está reunido de emergência com o seu governo e determinou a criação de um comité de crise para monitorizar a situação, tendo ainda enviado meios navais para Tóquio e para a zona de Miyagi.
11 reactores encerrados
Entretanto, as autoridades japonesas declararam o estado de emergência na central nuclear de Fukushima (nordeste) após avaria no sistema de arrefecimento da unidade, disse hoje um porta-voz do Governo, que garantiu não existir fuga de radiações. Registou-se ainda um incêndio no edifício da turbina de uma central nuclear na região de Miyagi, no nordeste do Japão, disse fonte da empresa concessionária Tohoku Electric Power. Após o sismo, o Governo de Tóquio mandou paralisar 11 reactores no país.
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