De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações de bens aumentaram 6,8% no segundo trimestre, enquanto as importações diminuíram 8,3%. Isto permitiu um desagravamento do défice da balança comercial de 1973,1 milhões de euros. O saldo entre exportações e importações ronda agora os 2351,8 milhões de euros.
No primeiro trimestre do ano, as exportações tinham crescido praticamente o dobro: 11,5%. Com o agravamento da crise da dívida e com a deterioração económica nos nossos principais parceiros comerciais, que fazem parte da zona euro, as vendas ao exterior cresceram 6,8% entre Abril e Junho. Paralelamente, a quebra acentuada do consumo e do investimento está a ampliar a queda das importações: depois de uma diminuição de 2,4% no primeiro trimestre, as compras de bens ao exterior estão agora a cair 8,3%.
A desaceleração das exportações nacionais está a fazer-se sentir tanto no comércio intracomunitário como para fora da União Europeia. Depois de um crescimento de 5% nas vendas para os 27 países da união, Portugal viu as exportações aumentarem 2,4% no segundo trimestre. O espaço extracomunitário, que tem ajudado a sustentar o dinamismo das exportações, também está a abrandar: depois de as vendas terem crescido 32,9% no primeiro trimestre, estão agora a aumentar 17,8%.
Olhando apenas para Junho, o comportamento das vendas ao exterior é positivo e mostra mesmo que as exportações aceleraram neste mês, sobretudo graças ao aumento das vendas de combustíveis minerais para os parceiros comunitários. No global, as exportações cresceram 9,2% em termos homólogos, o que compara com o aumento de 8,2% registado no mês anterior.
Em termos mensais, ou seja, quando comparado com o mês anterior, as vendas ao exterior registaram, contudo, uma quebra (de 2,1%), devido ao decréscimo no comércio extracomunitário, com menores vendas de combustíveis minerais, veículos e outro material de transporte.
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