terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Presidenciais - II


O candidato presidencial Francisco Lopes desdramatizou hoje a eventual queda do Governo no cenário de intervenção do FMI em Portugal, como admitiu o líder do PSD, numa declaração que classificou de “convocação” da ajuda internacional.

Destak/Lusa | destak@destak.pt

Falando aos jornalistas à margem de um contacto com trabalhadores da Autoeuropa, em Palmela, o candidato apoiado pelo PCP e Verdes comentou a posição do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, que admite a mudança do Governo caso o FMI entre em Portugal, e defendeu que o problema do país são as políticas atuais.

“Há uma linha de banalização da entrada do FMI, é quase a convocação do FMI em socorro da sua própria política, da do PSD e também do PS e do candidato Cavaco Silva e dos restantes, que deram o aval ao Orçamento do Estado”, afirmou Francisco Lopes.

Para Francisco Lopes, “o problema de Portugal não é a questão de o Governo se demitir ou não se demitir, mas é a natureza das políticas e do rumo que está a ser feito”.

O candidato a Belém não esclarece se acredita se a entrada do FMI estará iminente, salientando outra convicção: “Não é preciso este Orçamento, que é de desastre, de recessão, de injustiça social”.

Francisco Lopes acredita que as medidas do FMI já estão a ser aplicadas a nível nacional.

“A política do FMI é a da União Europeia, a favor dos grandes grupos económicos e financeiros, só que vão por fases, foi PEC, PEC II, Orçamento, reformas estruturais e agora querem o passo seguinte”, disse.

Imagem retirada do blog: WeHaveKaosInthe Garden

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