quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Presidenciais VI - Mais Coelho...


Apoiado apenas pelo Partido da Nova Democracia, o deputado da Assembleia Legislativa da Madeira veio para o Continente fazer campanha. O seu alvo é Cavaco, que acusa de ter prejudicado o País com as maiorias absolutas. Mas nunca tira os olhos de Jardim.

Espera um bom resultado?

Os portugueses passam todo o ano a lamentar-se, a dizer mal do Governo, do Presidente da República, mas, normalmente, quando chega a altura de votar escolhem os mesmos e esquecem- -se do poder do voto. É preciso mudar. Ou acreditam em mim ou não acreditam. Isto é como o sistema bancário. Quando depositamos o nosso dinheiro achamos que os bancos não o comem. O voto em mim é uma questão de confiança e de quebra de preconceitos. Uma apoiante do prof. Cavaco disse-me: "Você até diz verdades, mas não é uma pessoa fina." Se vão por aí, não chegam a lugar nenhum. Eu sou o candidato do protesto contra o estado a que este país chegou.

Imagina-se presidente da República?

Faria muita coisa diferente. O que se passa na Madeira é intolerável. Até parece que não se vive no mesmo país. E isso não pode acontecer. Há 30 e tal anos que os órgãos de soberania, os governos e os partidos, se esqueceram dos madeirenses. Iria intervir, sobretudo, através do representante da República. Existe um Parlamento que não funciona. O Governo regional não põe lá os pés, não presta contas. Só aparece quando quer, não há debates quinzenais como na República, as pessoas são perseguidas e achincalhadas. Não há liberdade a sério.

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