Pelo menos dez mil pessoas morreram na Líbia desde o início da contestação popular ao regime de Muammar Kadhafi em 15 de fevereiro, disse hoje o membro líbio do Tribunal Penal Internacional, Sayed al Shanuka.
Em declarações à televisão Al Arabiya, a partir de Paris, o Presidente da Comissão de Justiça e Democracia do Tribunal adiantou que os feridos podem rondar os 50.000.
Al Shanuka sublinhou que «nestes regimes ditatorais o povo não se pode manifestar», mas acrescentou que «o povo líbio, como a maioria dos povos árabes, sofreu, mas teve oportunidade de se rebelar».
Lembrou que «desde que Kadhafi chegou ao poder, assassinou milhares de pessoas e também milhares de presos».
O governo líbio afirmou na terça-feira à noite que pelo menos 300 pessoas morreram nos distúrbios que abalam a Líbia nos últimos dias.
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As sombras
não passam do chão
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