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O aumento do IVA no sector da alimentação e bebidas de 13 para 23 por cento irá levar ao encerramento de 21.000 empresas e à perda de 47.000 postos de trabalho, disse hoje a associação do sector.
A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) afirmou hoje, em conferência de imprensa em Lisboa, que este aumento irá trazer “uma significativa diminuição das receitas fiscais, causando o efeito inverso desejado pelo governo”.
O secretário-geral da AHRESP, José Manuel Esteves, prognosticou que o Estado, com a tributação do IVA a 23 por cento, “irá perder mais de 700 milhões de euros” e explicou: “Haverá aumento do desemprego, logo mais pessoas a recorrerem ao respectivo subsídio, acrescidos encargos para a Segurança Social, além da significativa diminuição das receitas fiscais”.
O responsável prometeu que a AHRESP irá “monitorizar” a situação e explicou que em termos fiscais a maior receita do Estado surge da empregabilidade (82,6 por cento) enquanto do IVA arrecada 14,9 por cento.
A AHRESP referiu ainda que o sector do turismo, “um dos mais dinamizadores da economia nacional, irá ser fortemente, prejudicado ao colocar Portugal no top cinco dos países da zona euro com mais elevada taxa de IVA no sector da alimentação e bebidas”.
O presidente da Associação, Mário Pereira Gonçalves, afirmou que esta é “uma inacreditável ameaça” que corresponde “a um aumento directo de IVA de 77 por cento”.
O responsável referiu ainda que este aumento “será um incentivo à economia paralela e à evasão fiscal”.
Segundo Mário Pereira Gonçalves, tal só se justifica pela “inexperiência, cegueira e imprevidência do governo”.
A AHRESP avaliou que Portugal, no turismo, irá perder face a concorrentes como Espanha e França que praticam, respectivamente, taxas de IVA de oito e sete por cento.
“A Irlanda, também intervencionada pelo FMI, desceu o IVA para a taxa média de nove por cento”, afirmou.
“Os portugueses vão pensar em ir passar férias à vizinha Espanha, pois fica mais barato”, disse José Manuel Esteves.
Segundo aquele responsável, o sector da restauração é responsável de 45,4 por cento do total da Conta Satélite do Turismo, seguindo-se o alojamento com 18,7 por cento, e em muito lugar estão os serviços 0,6 por cento.
A maioria parlamentar, constituída pelo PSD e pelo CDS, aprovou hoje o aumento do IVA na restauração, entre muitos outros produtos, que deixa de estar sujeito a uma taxa de 13 por cento, passando para 23 por cento, com votos contra de toda a oposição.
Nota: mais uma das medidas "troikanas"...
O risco da dívida espanhola, medido pelo diferencial face aos títulos alemães a 10 anos, ultrapassou hoje o da dívida italiana, marcando um novo máximo histórico de 525 pontos base.
Com o rendimento dos títulos espanhóis a 10 anos a atingir os 6,887 por cento, analistas destacam o facto dos mercados terem ?limpo' a diferença que existia face aos títulos italianos, chegando a ultrapassá-los.
Duas horas depois da abertura dos mercados secundários da dívida, o risco de Espanha tinha subido 20 pontos, para 525, ultrapassando os 503 pontos base que registava a dívida italiana.
Já na quinta-feira o risco espanhol ultrapassou os 500 pontos base, tendo baixado para fechar em cerca de 460 devido a compras do BCE.
A tensão evidenciou-se no leilão de quinta-feira em que o Tesouro espanhol colocou títulos a 10 anos ao valor mais elevado de sempre, uma taxa de juro de mais de 7 por cento.
Os portugueses consideram que as medidas previstas no Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2012) agravam a sua situação financeira, mas reconhecem a razoabilidade das mesmas face à atual situação do país.
Esta é uma das conclusões do estudo de mercado da Deloitte "Orçamento do Estado 2012 -- A importância de saber", a que a Lusa teve acesso, e sublinhada por Miguel Leónidas Rocha, que destaca a "clarividência dos inquiridos".
"Nota-se que há alguma compreensão por estas medidas e creio que as pessoas estão sensíveis, conscientes do problema e da situação económica do país, bem como da necessidade de se adotar medidas e estão até disponíveis para ajudar, através dos sacrifícios pessoais, na resolução do problema", disse à Lusa o 'partner' da Divisão de Consultoria Fiscal da Deloitte em Portugal.
Nota:
Só por curiosidade a "Deloitte" é americana e os portugueses são todos "clarividentes"...
Com certeza que isto só pode ser anedota!...
Aliás olha-se para a imagem e vê-se logo que são todos "portugueses e estão todos contentes com a austeridade"... Por favor tenham dó...
Segundo as estimativas que o economista Carsten Brzeski do banco ING na Bélgica fez para o site euobserver.com, a Alemanha terá lucrado 9.000 milhões de euros com a crise das dívidas soberanas, que a par da subida das taxas de juro dos países mais endividados levou à descida das taxas de juro alemãs.
“Desde o início, a economia alemã foi uma das beneficiárias da crise das dívidas soberanas. De facto, o governo alemão pode financiar-se quase gratuitamente nos mercados”, declarou Carsten Brzeski ao euobserver.com.
O site fr.myeurop.info sublinha que, nomeadamente desde maio passado, nos mercados das dívidas soberanas está a funcionar uma espécie de fenómeno de “vasos comunicantes”: à medida que os “investidores” fogem da dívida grega e italiana (e, em certa medida da francesa) “compram massivamente” dívida alemã, levando à descida da taxa de juro desta.
Entrevista da RT a Nigel Farage, deputado europeu britânico, onde este fala da inevitabilidade da falência e saída do euro da Grécia, Portugal e Irlanda; do resgate dos bancos; do plano de criação dos Estados Unidos da Europa e da entrada da Sérvia na Zona Euro.
"Intransigência" de Passos sobre a folga no Orçamento convence Seguro a estudar alternativas. 'Troika' foi ao Parlamento acenar com ajustamentos para a banca
Numa reunião à porta fechada no Parlamento, os representantes do FMI, do BCE e da Comissão Europeia deram o aval ao corte nos subsídios de Natal e de férias e puseram um ponto final na discussão sobre a folga do Orçamento do Estado.
O PS admite que já começou a estudar propostas alternativas à devolução do 13.º mês, para distribuir melhor os sacrifícios. Na mesa está a ideia de subir o valor dos salários dos funcionários públicos e das pensões dos reformados a partir do qual começam os cortes.
Na primeira reunião com António José Seguro, a troika disse ainda "não" ao adiamento do prazo para o défice. Mas reconheceu a alteração das circunstâncias externas e deu a sua "concordância" à necessidade de rever as condições de financiamento da economia. Os ajustamentos dirão, sobretudo, respeito aos bancos.
Nota:
Roubam-nos à força toda... com a concordância de quem diz "defender" o povo. Todos vocês hão-de ser "julgados e condenados" por tudo o que (não) tem feito.
A Cáritas está a ficar sem capacidade para responder ao crescente número de pedidos.
O aumento do desemprego, a perda de subsídios, a subida das rendas de habitação e a precariedade laboral são as principais razões que colocam cada vez mais portugueses em dificuldade e a necessitar do apoio de instituições de solidariedade social.
Segundo os dados só da Cáritas Portuguesa, desde o início do ano já foram ajuda- dos mais de 28 mil agregados familiares, correspondentes a 66 525 pessoas. No mesmo período foram recebidas inscrições de 4645 novas famílias (média de 516 por mês), equivalentes a 12 535 novas pessoas apoiadas (1392 por mês). E, no terreno, constata-se que o perfil daqueles que pedem apoio está a mudar rapidamente.
Nota: E Ainda a procissão vai no adro...
Mais de 85% dos portugueses estão a sentir o efeito da crise económica, dos quais metade com um impacto "muito significativo", revela hoje o eurobarómetro "Os europeus e a crise", encomendado pelo Parlamento Europeu.
Quase metade (45%) dos cidadãos da União Europeia (UE) a 27 conhece alguém que perdeu o emprego devido à crise. Em Portugal, 38% dos inquiridos disse conhecer pessoas que ficaram desempregadas como consequência direta da crise.
Mais de um quinto dos europeus afirma ter um familiar que perdeu o emprego. Em Portugal, esta percentagem sobe para 28 %. Mas, em 18% dos casos a perda do emprego aconteceu com os próprios ou com o parceiro (na UE a 27 é de 12 por cento).
O estudo adianta que cerca de dois terços dos inquiridos consideram que "a crise vai durar muitos anos" e ninguém concorda com a ideia que Portugal "já está a regressar ao crescimento", contrariamente ao que acham 8% dos europeus.
Nota:E mesmo assim as "Centrais Sindicais" ainda andam a negociar. Melhor dizendo... andam a fingir que negoceiam. A isto se chama: "Contra-Revolução"...
O presidente do grupo Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, disse que estabelecer tectos salariais aos gestores públicos é "pedir aos incompetentes para ocuparem os cargos", considerando ser "um convite à mediocridade".
"Um presidente da Caixa Geral de Depósitos a ganhar cinco mil euros é um convite à mediocridade e um convite a outros esquemas que existem em Portugal há muitos anos", afirmou Alexandre Soares dos Santos no jantar debate promovido, na terça-feira, pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial (APGEI), no Porto.
Questionado por um empresário sobre o sistema remuneratório dos gestores públicos, o empresário admitiu não perceber a decisão de os dirigentes de empresas públicas terem os salários indexados ao do Presidente da República: "Não percebo a decisão de se ter que ganhar menos que o Presidente da República, porque o Presidente da República não faz nada".
Nota:
Sr. Alexandre Soares dos Santos! Com tantos gerentes a ganharem bem mais do que o Presidente da República não tenho visto, ao longo destes anos que já passaram, que o país esteja melhor.
Na sua opinião é um convite à mediocricidade. Pelo que me é dado observar a mediocricidade continua... apesar de auferirem ordenados "bem chorudos". Ou não é isto verdade? (estou a falar na generalidade e não num ou outro caso que foge à regra...).
O célebre desvio do Super-Constellation da TAP 'Mouzinho de Albuquerque' foi feito por meia dúzia de "resistentes", para quem era preciso fazer algo "em grande" que abrisse caminho à liberdade que não existia com Salazar no poder, como contaram à Lusa alguns dos autores do golpe.
Meio século depois, a iniciativa de tentar impedir que este episódio da história portuguesa seja esquecido é da Associação Promotora do Livre Pensamento (APLP).
O presidente da APLP, Luís Vaz, explicou à Agência Lusa os propósitos deste encontro, que decorrerá quinta-feira num restaurante em Lisboa: "Passar à juventude uma mensagem pedagógica sobre a importância deste acontecimento histórico".
"Sendo a APLP uma associação que pretende manter a memória viva sobre os acontecimentos históricos, não podíamos deixar de recordar este episódio e inseri-lo no contexto da luta anti-fascista", disse o historiador, autor de vários livros sobre o anti-fascista Hermínio da Palma Inácio.
O desvio foi protagonizado por Hermínio da Palma Inácio, um resistente que na altura era conhecido e perseguido pela polícia política.
Com ele alinharam Camilo Mortágua, João José Martins, Amândio Silva, Maria Helena Vidal e Fernando da Costa Vasconcelos.
Os "piratas do ar" embarcaram em Casablanca no avião, que fazia a rota Lisboa-Tanger-Casablanca-Lisboa, e obrigaram o comandante a sobrevoar Lisboa e outras cidades a baixa altitude para lançarem panfletos contra o regime de Salazar.
Os revolucionários regressaram a Marrocos, tendo posteriormente seguido para o Brasil.
Em Portugal, o regime acumulava mais esta fenda, a qual se seguiu ao desvio do paquete Santa Maria, que tinha ocorrido em janeiro desse ano.
"Este é um acontecimento que marca o início do fim do regime", explicou Luís Vaz, considerando que a sua lembrança é uma forma de mostrar à juventude que, "mesmo sem emprego e numa ditadura económica, é possível ter energias para o combate".
Para o historiador, hoje em dia "não há uma ditadura, mas sim ditaduras psicológicas".
"A juventude é criativa e vai saber atuar, não nestes moldes, mas saberá como resistir", disse.
As taxas de juro dos títulos de Itália a 10 anos passaram o limiar simbólico dos 6% no dia 28 de Outubro e na sexta-feira passada (em plena cimeira do G20) atingiram 6,4%, um nível considerado insuportável para o país, que tem de fazer frente a uma dívida de 1900 milhões de euros (correspondente a 120% do Produto Interno Bruto).
A Itália tem até ao final desta semana para responder às questões colocadas pelo Eurogrupo sobre as reformas que o país se comprometeu a fazer para conter a dívida soberana.
Nota:
Estes senhores andam a brincar com o fogo!...
As alterações nos impostos que o Governo pretende introduzir através da proposta de Orçamento do Estado para 2012 são muitas e todas vão afectar o rendimento das famílias, mas o seu efeito irá fazer-se sentir de forma diferente ao longo do ano e algumas só se sentirão mesmo em 2013.
Mas os efeitos de um dos impostos que será agravado far-se-ão se sentir imediatamente: o aumento do IVA sobre várias categorias de produtos (que passam de taxas mais reduzidas para mais elevadas), em produtos simples como a batata.
Para Miguel Leónidas Rocha esta mudança irá traduzir-se nas famílias como "uma redução do rendimento disponível por via do consumo", até porque incide nalguns casos em consumos primários.
"Esta medida é de efeito imediato, porque, por exemplo, a não actualização dos escalões de IRS e os limites das deduções de despesas só se farão sentir em maio de 2013. Em maio de 2012 [após a entrega das declarações de IRS] iremos sentir os benefícios que foram cortados através do Orçamento do Estado para 2011", explica Miguel Leónidas Rocha.
Sendo o IVA o imposto que mais receita dá ao Estado e cuja forma de cobrar é mais simples, estas mudanças trarão uma receita muito elevada, explica ainda. Na proposta de Orçamento do Estado para 2012 o Estado prevê encaixar de acréscimo de receita com estas mudanças 2.044 milhões de euros, a maior contribuição de uma medida individual para a consolidação e uma receita superior à conseguida com os cortes nos 13º e 14º meses dos trabalhadores das Administrações Públicas e empresas públicas.
Nota: Por isso mesmo não queremos este Orçamento. Por isso mesmo todos os povos da Europa se devem unir para derrubar estes politicos corruptos que pactuam com "o monstro do capital". Estamos assim porque eles permitiram. Não há democracia que legitimite atitudes como estas. Estamos assim não porque queremos mas sim por vontade (ou falta dela) deles. Por isso temos de dizer: "No pasaran!..."
Esta expressão popular, utilizada para caracterizar contextos em que alguém (individual ou colectivamente) sofre grandes percalços, ou sente enormes dificuldades em resolver um problema ou uma situação concreta, tem hoje, infelizmente, uma enorme acuidade no dia-a-dia da vida dos portugueses, que se "vêem gregos" para fazer face ao desemprego, ao aumento da exploração, a orçamentos familiares de miséria, a injustiças gritantes.
Vemo-nos gregos quando observamos que as desastrosas políticas europeias e de outros poderes internacionais dominantes se aplicam em Portugal, na Grécia e noutros países, tolhendo o nosso desenvolvimento, enfraquecendo a democracia e pondo em causa a nossa soberania.
Portugal, como a Grécia, tem a sua soberania crescentemente posta em causa, nomeadamente: i) pela actuação de estruturas e organizações do poder financeiro (agências de rating e outras) que subjugam impunemente os povos e os exploram de diversas formas; ii) pela actuação das multinacionais, "instituições" que forçam o seu poder e mecanismos de exploração sobre os estados e até sobre instituições supranacionais e mundiais; iii) pela acção das instâncias de poder informal desde o G20 ao G2 e, a nível europeu, pelas troikas que impõem programas de governação aos países; iv) pelo efeito das políticas neoconservadoras e neoliberais de uma União Europeia que desrespeita os povos, as suas condições e culturas, e por práticas de países poderosos que se acham no direito de ditar e impor regras, numa espécie de novo colonialismo.
Este ataque à soberania, feito por poderes não legitimados e não controláveis, mostram o fracasso das instituições e dos valores dominantes que sustentaram o sistema político em que temos vivido e, por isso, significam também, como refere o director-geral da OIT, no seu relatório à 100.ª Conferência da Organização, que "já se iniciou uma nova era mundial. A experiência histórica mostra-nos que as novas eras começam com o colapso dos dogmas e das estruturas de poder dominantes". A luta dos povos para definir os perfis dessa nova era pode ser dura e algo demorada, mas é por aí que se constroem as alternativas.
Entretanto, os portugueses e as portuguesas vêem-se gregos quando observam que as políticas de austeridade, de recessão e de empobrecimento em Portugal seguem, e a passo acelerado, o que foi aplicado na Grécia. Os portugueses sentem que, na fila para o precipício, a diferença que nos separa da Grécia é que eles vão em primeiro lugar e nós em segundo, com o povo a ser convencido a toda a hora de que não há alternativa.
Tivemos um primeiro-ministro, José Sócrates que, numa forma esquisita de "gerar esperança", tomava medidas agravando os problemas, ao mesmo tempo que anunciava que caminhávamos para o melhor dos mundos.
Agora, Passos Coelho, figura primeira de um Governo claramente neoliberal e neoconservador, induz na sociedade portuguesa, constantemente, a inevitabilidade de "estarmos preparados para o pior", como forma de levar as pessoas a aceitarem, submetidos, o seu empobrecimento acelerado.
É doloroso observar-se com pormenor o que está inscrito no Orçamento do Estado para 2012, porque a conclusão que se tira parece algo produzido por mentes doentes: as políticas que o Governo se propõe adoptar assentam na recessão económica e tomam o agravamento do desemprego, o aumento dos horários de trabalho, a redução da retribuição do trabalho e os cortes com as prestações sociais, como factores estruturantes do empobrecimento dos portugueses.
Nenhum ser humano, nenhuma sociedade, é capaz de pagar dívidas, de cumprir compromissos materiais, se não puder produzir a riqueza necessária para saldar essas dívidas. Nenhum cidadão vive melhor se empobrecer!
O recuo social e civilizacional em curso coloca "a Constituição da República entre parênteses", suspende e viola o Estado de Direito em múltiplas áreas, como na laboral, onde a imposição do aumento de horários de trabalho sem aumento de retribuição configura, sem dúvida, o regresso ao trabalho forçado.
Artigo de: Carvalho da Silva
Nota: Dr. Carvalho da Silva! Os trabalhadores portugueses estão com os trabalhadores gregos e não querem mais "reuniões de Concertação Social" (E nisto o Sôr. Dr. também tem a sua quota parte de responsabilidades...). Já estão fartos de serem enganados...