domingo, 11 de março de 2012

Ataque de militar norte-americano que matou 16 civis continua por explicar.


A tensão entre a população afegã e os militares da missão da NATO naquele país voltou a subir, depois de um soldado americano ter escapado da sua base de Kandahar durante a madrugada, invadir várias casas vizinhas, descarregando a sua arma num tiroteio indiscriminado que matou 16 pessoas, entre as quais três mulheres e nove crianças. O sucedido deixou Barack Obama chocado e sem margem de manobra nas negociações de um acordo para a transferência de presos.
O inexplicável ataque — cujas razões ainda estão por explicar — veio aprofundar a crise diplomática e de segurança devido à presença militar estrangeira no Afeganistão e acicatar os ânimos já inflamados com o incidente da queima de cópias do Corão numa base norte-americana, no mês passado. Mais de 30 pessoas morreram em manifestações contra os Estados Unidos e o sentimento anti-americano atingiu um novo auge no país.

O Presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, foi sucinto na sua denúncia do ataque, que classificou como “um assassínio”. “A matança intencional de inocentes é indesculpável”, frisou, dizendo que já tinha enviado uma delegação para a província de Kandahar para investigar o ataque. O secretário americano da Defesa, Leon Panetta, citado pela AFP, assegurou a Karzai que o “suspeito” está detido e que está já em curso um “inquérito completo”.

Nota: Quem tem culpa não é o "infeliz" do soldado. Os culpados estão bem longe dali com o "rabinho" sentado nas cadeiras do poder...

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