Num ano, mais 130 mil pessoas desempregadas, num total de 819,3 mil, pelos critérios estritos do INE. Só não se subiu ainda mais porque muitos desempregados passaram a inactivos (domésticas ou não procurando emprego), verificando-se que o emprego, num ano, desceu 203 mil pessoas, quase mais 70 mil que o desemprego. A maior parte, quase 70%, em jovens com menos de 34 anos.
A região do Algarve tem hoje uma taxa de desemprego já de 20% e a maior, Lisboa e Vale do Tejo, já em 16,5%. Razões para esta redução, o decrescimento do rendimento das famílias e os impactes sobre o comércio, a restauração e o turismo.
Na base destes dados, obviamente, a recessão económica profunda em que o país vive, sobretudo ao nível da procura interna. O INE acabou de apresentar as estimativas para a evolução do PIB, menos 2,2% no primeiro trimestre. É verdade que se esperava ainda pior, mas o facto desta redução se fazer através de determinados serviços, da construção civil e do comércio, trabalho-intensivos, apesar da descida dos salários reais, o impacte sobre o desemprego disparou em Portugal.
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