Nove deputados socialistas quebraram a disciplina de voto e votaram contra a proposta de alteração ao código laboral ao lado do PCP e do BE.
Sérgio Sousa Pinto, Isabel Moreira e Pedro Alves foram três dos que não alinharam com a abstenção imposta pela direção da bancada parlamentar na votação final global do documento. A lista fica completa com os nomes de Renato Sampaio, Isabel Santos, André Figueiredo, Carlos Enes, Rui Duarte e Paulo Campos.
Sérgio Sousa Pinto justificou que não se conforma com um documento que "é um ajuste de contas com o mundo do trabalho" e, em nome de vários deputados socialistas, anunciou a entrega de uma declaração de voto.
As alterações às leis do trabalho, algumas delas previstas no memorando da troika, foram aprovadas com os votos da maioria. Estão em causa a eliminação de quatro feriados, a redução para metade do valor pago pelas horas extraordinárias e ainda a criação de um banco de horas individual.
Mesmo entre os partidos da coligação a aprovação das medidas não foi pacífica.
O deputado centrista Ribeiro e Castro votou contra o diploma. No PSD foram vários os deputados que anunciaram a apresentação de declarações de voto, enquadrando o seu voto.
Nota: Algo vai mal no reino...
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