domingo, 20 de maio de 2012

Directores prevêem ano difícil nas escolas dos novos agrupamentos.

Os presidentes das duas associações de dirigentes de escolas públicas do país, Manuel Pereira e Adalmiro Fonseca, reagiram ontem com preocupação ao anúncio da criação de 115 novos mega-agrupamentos, a que se vão juntar mais "umas dezenas" que entrarão em funcionamento já no próximo ano lectivo. "Só por milagre não seria um início de ano muito conturbado", prevê Adalmiro que, como Manuel Pereira, contradiz o ministério, assegurando que "há muita insatisfação pelo país".

Cada uma das 115 novas agregações é constituída por pelo menos duas escolas ou agrupamentos e cada um deles tem uma direcção que está, neste momento, a preparar o próximo ano lectivo. "Basta pensar que ainda terão de ser nomeadas pelo menos mais 115 comissões administrativas provisórias que vão apanhar o processo de arranque de 2012 /2013 a meio e que terão de articular escolas - algumas sem qualquer relação entre si - para ter uma vaga ideia da confusão que vai ser", disse ontem Adalmiro Fonseca, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP). Manuel Pereira, da Associação de Dirigentes Escolares, reagiu de forma semelhante: "Não consigo imaginar pior altura do ano para fazer isto", lamentou.

Nota: "O tempo continua muito nublado e sem previsões de melhorias".

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