sábado, 7 de julho de 2012

Portas quer mais chineses em Portugal.


O ministro Paulo Portas pode manter o silêncio sobre o polémico acórdão do Tribunal Constitucional enquanto realiza a última parte da sua visita oficial à China, mas no que respeita à necessidade de aumento da atividade turística entre os dois países ninguém o silencia.

Já em Xangai e Pequim referira frequentemente essa vocação histórica para os mil e trezentos milhões de habitantes da China face ao bom relacionamento desde há 499 anos entre ambas as civilizações. Satisfeito com os 50 mil que no ano passado já visitaram Portugal, mostra-se agora mais empenhado em multiplicar o máximo possível tal número. Para o ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros o nosso país tem muito para atrair o chineses, designadamente um "património monumental".

Diga-se que Paulo Portas não se referia ao património empresarial que as empresas Sinopec, State Grid e Three Gorges já adquiriram no entretanto, mas sim aos monumentos e às cidades portuguesas.

Essa foi a mensagem que ontem passou em Hong Kong e hoje em Macau perante plateias de empresários e financeiros que o ouviram antes de assinar um protocolo com agências de viagens, num jantar onde se escutou a guitarra portuguesa, ranchos e muitos discursos. Tanto o ministro como os responsáveis de Macau pretendem o mesmo que o ministro: turistas chineses para Portugal e turistas portugueses para a China.

Nota: Temos outro Paulo Futre. É só “charters” carregados de chineses…

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