“É uma mistura de incompetência e desprezo pela vida humana”, diz ao i o presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém. Vítor Proença reagia desta maneira ao facto de 44% da população do litoral alentejano estar neste momento sem médico de família, com o município de Santiago do Cacém no topo dos mais afectados.
No total, 44 212 utentes inscritos nos centros e extensões de saúde dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines estão privados de médico de família desde o fim do contrato que o Estado português tinha estabelecido com os médicos cubanos que serviam nesses concelhos.
“É uma situação inqualificável. A população não merece ser maltratada desta maneira”, realça o autarca. Segundo Vítor Proença, dos 16 800 habitantes de Santiago do Cacém, 55% estão hoje sem médico de família.
Nota: Não há desculpas possíveis!… Nem outras que se queiram inventar.
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