A população residente em risco de pobreza foi de 18% em 2010, de acordo com os dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (EU-SILC), divulgado hoje pelo Instituto nacional de Estatística. Um agravamento face ao ano anterior.
Os menores (dos zero aos 17 anos) continuam a ser o grupo etário mais ameaçado, com 22,4% em risco de pobreza, acima dos maiores de 65 anos (20%).
Por géneros, a situação das mulheres (18,4%) é mais delicada do que a dos homens (17,6%).
De acordo com o relatório, o impacto das transferências sociais (excluindo pensões) na redução do risco de pobreza diminuiu de 8,5 pontos percentuais em 2009 para 7,3 p.p. em 2010. Um sintoma das restrições a apoios como abonos e bolsas que se têm vindo a acentuar desde então.
A taxa de risco de pobreza das famílias com crianças dependentes aumentou para 20,1%, uma subida de dois pontos percentuais em apenas um ano.
Aumentou também, ainda que "ligeiramente", o distanciamento entre a população com mais e menos recursos monetários.
Nota: Ligeiramente... é favor!...
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