quinta-feira, 3 de maio de 2012

Fim do "efeito BCE" deixa a descoberto fragilidades de Espanha.


Juros têm subido no mercado secundário, apesar de estarem hoje em baixa ligeira, mas Espanha está a pagar muito mais caro pela sua dívida em comparação com o início do ano. Mario Draghi deverá ser questionado sobre o que fazer perante o agravamento da pressão.

As taxas de mercado secundário de Espanha estão hoje a aliviar ligeiramente, mas continuam a espelhar uma situação preocupante. Um súbito aumento da pressão sobre a percepção de risco e sobre os custos de financiamento do país.

Dívida a três anos, que até há algumas semanas atraía grande procura por parte dos investidores – que a usaram como colateral para as duas operações de refinanciamento de longo prazo do BCE – foi hoje colocada pelo Tesouro espanhol.

Apesar do montante relativamente baixo que era pretendido, o país vizinho viu-se forçado a pagar uma taxa implícita (“yield”) superior a 4%, quando há alguns meses os custos ficavam bem abaixo dos 3%.

Nota: É assim que se liquida a Europa. Canalhas!...

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