terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Banca dos EUA acredita que beneficiou da crise europeia .
Cerca de 31% dos grandes bancos norte-americanos acreditam que beneficiaram nos últimos seis meses da redução da capacidade dos seus rivais europeus devido à crise, revela uma sondagem da Reserva Federal.
O estudo trimestral do banco central dos Estados Unidos realizado a 10 de Janeiro mostra que 29,1% das 55 entidades financeiras consultadas consideram que a menor capacidade europeia “aumentou o seu volume de negócios”.
A esta percentagem somam-se 1,8% dos bancos que asseguraram que a crise europeia e o arrefecimento da actividade das suas entidades financeiras teve impacto na melhoria do negócio tanto com clientes estrangeiros como locais e “de maneira considerável”.
As percentagens obtidas são, segundo a sondagem, muito maiores quando as respostas são oriundas dos 33 grandes bancos inquiridos pela Reserva Federal, pois quase metade respondeu que os seus negócios melhoraram de algum modo (45,5%) ou de maneira considerável (3%) à conta da crise dos seus rivais europeus.
A sondagem trimestral da Reserva Federal incluiu pela primeira vez a pergunta sobre a melhoria ou perda de operações devido à crise europeia.
A maioria dos bancos inquiridos (58%) disseram ainda estarem mais restritivos quando se trata de emprestar dinheiro a bancos europeus ou às suas filiais.
Nota: É um fartar vilanagem..
Nomeações para gabinetes ministeriais publicadas com direito aos dois subsídios .
Nota: Já veio o desmentido. Mas isto "cheira mal à distância"...
Pacto orçamental europeu é dececionante.
Nota: Ao fim de 50 mil reuniões não conseguem criar algo de positivo. O que é que "aquelas alminhas" andam lá a fazer? (a não ser gastar o "nosso" dinheiro)
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Com papas e bolos se enganam os tolos…
Crónica de: Ana Porfirio
Utentes dos transportes dizem que aumentos favorecem a privatização.
"São medidas meramente economicistas, exigidas pelos grandes grupos económicos que apontam no sentido da privatização das empresas de transportes públicos. Irá pôr centenas, senão mesmo, mais de um milhar de postos de trabalho em causa", acusou esta manhã Carlos Braga durante uma ação de protesto na estação de Alverca.
Em declarações à Agência Lusa, o porta-voz do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), defendeu outro caminho. "As alternativas existem se houver uma outra opção política por parte do Governo. Se as decisões, em vez de irem ao encontro do capital, tiverem em conta as necessidades dos utentes e dos trabalhadores, serão encontradas alternativas diferentes destas", afirmou.
Carlos Braga criticou os constantes aumentos dos transportes públicos, "o terceiro num prazo de 13 meses", havendo casos em que há títulos dos transportes, ao nível dos passes sociais e dos bilhetes, com "aumentos muito significativos que em algumas situações ultrapassam os 100%".
O MUSP não aceita o caminho que está a ser seguido. "Rejeitamos liminarmente os aumentos e as medidas que o Governo, através de um grupo por si constituído, decidiu aplicar na circulação dos transportes, reduzindo a sua oferta. São medidas que penalizam gravemente os utentes e os trabalhadores", salientou o porta-voz.
O "encerramento de linhas férreas, a supressão de carreiras, o encurtamento e a alteração dos percursos" não são, segundo o responsável, "medidas alternativas que se considerem como válidas para que as pessoas procurem cada vez mais os transportes colectivos de passageiros".
Nota: Enquanto os senhores andam de carro pago por todos nós!...
Que raio de país é este?
Quase ao mesmo tempo em que o Presidente Cavaco se queixava que as suas reforma e pensões (qualquer coisa como dez mil euros) não lhe chegavam para as despesas, o Anuário do Instituto Nacional de Estatística (INE) desocultava números que mostram que “Portugal é o que regista maior risco de pobreza nos países da União Europeia”.
Já se sabia que o abismo das desigualdades, o jogo das disparidades entre ricos e pobres, era uma imagem triste de Portugal. Já se sabia que meio milhão de portugueses vive com o salário mínimo ou menos. Já se sabia que o desemprego atinge qualquer coisa como 700 mil pessoas. Já se sabia que a fragilidade social e a ausência de horizontes de vida estão a minar o coração das pessoas e das famílias. Já se sabia tudo isto e que o limiar da pobreza é uma linha que envolve qualquer coisa como dois milhões de pessoas.
Pois bem, é num quadro de tamanha indigência social, é num país que volta a ter pobreza mansa e onde a fome se faz fantasma da vida de muita gente, que o Presidente da República vem com a sua lamúria das dificuldades pessoais. Ouvindo isto e sabendo tudo o resto, apetece perguntar: que raio de país é este?
Fernando Paulouro Neves
Nota: Assino por baixo.
Segurança Social sem dinheiro para os casos de emergência .
Nota: A pergunta que todos os portugueses fazem: Afinal para que serviram todas estas medidas impostas pela troika? Se não apenas para "roubar" a quem já pouco tem. Os benificiados continuam a ser os mesmos...
Entrega de casas à banca dispara 17%.
Os portugueses devolveram 6900 casas aos bancos no ano passado. O problema atinge famílias e promotores imobiliários e registou um crescimento de 17% em 2010 dá conta hoje o Jornal de Negócios.
O número de famílias e de promotores imobiliários que, no ano passado, se viram forçados a entregar os seus imóveis aos bancos por não conseguirem suportar os encargos com os empréstimos bancários atingiu os 6900, mais 17% do que em 2010.
Esclarece o Jornal de Negócios que os números são da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, e revelam "uma tendência cada vez mais preocupante", alerta Luís Carvalho Lima, presidente desta entidade.
Nota: Esperem para ver o que vai acontecer em 2012...
domingo, 29 de janeiro de 2012
Classe média como a conhecemos poderá desaparecer.
A classe média "está em risco de um empobrecimento muito rápido" que pode levar a um "descontentamento mais amplo na sociedade portuguesa" e ao "enfraquecimento do sistema socioeconómico e do sistema democrático", explicou o autor do livro "Classe Média: Ascensão e Declínio".
Para o sociólogo, a classe média em Portugal tem "dificuldades acrescidas" em relação a outros países ocidentais, que resultam de processos tardios quer de industrialização quer de adoção de um regime democrático.
Por isso, "a classe média que Portugal conseguiu edificar" foi criada num "processo muito rápido, pouco consistente, que resultou sobretudo da expansão do Estado social e que, na sequência dos anos 80 do século passado, sujeita a um discurso mais ou menos eufórico orientado para o consumo e para um certo individualismo, criou um conjunto de expectativas relativamente às oportunidades do sistema".
No entanto, a crise económica que Portugal enfrenta está a defraudar essas expectativas, considerou Elísio Estanque, explicando que isso levará a uma alteração da sociedade a partir da insatisfação dos jovens.
Muitos jovens, que fazem parte da classe média mas que têm formação superior, vivem uma "condição de precariedade e insatisfação relativamente às instituições e à classe política", sendo esta faixa da sociedade que "alimenta os movimentos de protesto", explicou.
Nota: Será que conseguem perceber isto? (assim como se fosse explicado a uma criancinha)
Passos Coelho pede "boas ideias para o país".
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Espanha supera barreira histórica dos 5 milhões de desempregados.
Os dados foram revelados no Inquérito da População Activa (EPA, na sua sigla espanhola) do Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, confirmando que Espanha tinha no final do ano a maior taxa de desemprego desde o primeiro trimestre de 1995, quando chegou aos 23,49 por cento.
Paralelamente, continua a cair o número de pessoas que integram a população activas, com menos 348700 trabalhados activos para 17.807.500, com uma taxa de actividade que recuou até aos 59,94%.
O número de lares com todos os seus membros desempregados aumentou em quase 150 mil para 1.575.000, tendo o número de lares com todos os seus elementos a trabalhar caído em 212.300 para 8.846.100.
O número de pessoas sem emprego subiu, entre Outubro e Dezembro, especialmente entre pessoas de 25 e 54 anos (286 700 pessoas), seguido das de 55 anos e mais (42 400). O desemprego baixou entre os espanhóis com idades entre os 20 e os 24 anos (6 400) e entre os 16 e 19 anos (27 400).
Conselho Diretivo do CCB pediu demissão em bloco.
O Conselho Diretivo do Centro Cultural de Belém pediu a demissão em bloco na quinta-feira ao secretário de Estado da Cultura por considerar "injusta a demissão de António Mega Ferreira", disse hoje Lídia Jorge, que integrava aquele órgão.
O jornal Expresso adianta na sua edição online que o Conselho Diretivo do Centro Cultural de Belém (CCB) pediu na quinta-feira à tarde a demissão a Francisco José Viegas por considerar inadmissíveis as razões invocadas pelo Governo para não reconduzirem António Mega Ferreira na presidência daquela instituição por alegada falta de "condições políticas".
"Pedimos a demissão em bloco (...) As circunstâncias em que António Mega Ferreira contou como foi despedido é alguma coisa que não pode acontecer num mundo civilizado, num mundo democrático. Politicamente é legítimo mas não me parece justo. Convém as pessoas darem um sinal à tutela de que há limites de decência na mudança dos cargos", disse.
Em declarações à agência Lusa, a escritora Lídia Jorge, que juntamente com João Caraça, Vasco Vieira de Almeida, António Rebelo de Sousa, Laborinho Lúcio e Clara Ferreira Alves integrava aquele órgão, disse que o pedido de demissão foi entregue na quinta-feira ao secretário de Estado da Cultura.
Nota: "Job for the boys"...
Vem aí uma nova polícia especial.
Nova lei dá poderes de busca, apreensão e inquirição à Autoridade da Concorrência.
O jornal i destaca a aprovação da lei da concorrência pelo Governo, segundo a qual a Autoridade da Concorrência vai ganhar poderes de polícia criminal, que incluem busca, apreensão e inquirição. O organismo vai ainda poder analisar quaisquer auxílios públicos decididos pelo Estado ou entidades públicas.
Até agora, lembra o jornal, em termos de sanções, a Autoridade da Concorrência limita-se a identificar e investigar "práticas susceptíveis de infringir a legislação de concorrência nacional e comunitária" e a adotar "medidas cautelares".
Nota: Mais "tachos" é? Ou mais do que isso?
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Roménia: “Pedimos desculpa por não produzirmos tanto quanto nos roubam”.
Esta privatização da saúde proposta pelo governo de centro-direita é parte do programa de austeridade, o mais rígido da Europa, imposto em 2009 como condição para receber crédito de 20 mil milhões de euros do Fundo Monetário Internacional (FMI). Nesse contexto, os salários dos funcionários públicos foram reduzidos em 25% e houve cortes na segurança social.
Os protestos eclodiram agora em resposta a um projeto de lei para privatizar o sistema de saúde apresentado pelo presidente da Roménia, Traian Basescu, no começo deste mês, que foi redigido por uma comissão sem debate público. A iniciativa propõe que todos os pacotes de seguro médico, incluindo a cobertura universal básica, seja gerida por fundos privados, como os serviços de emergência.
Isso levou o secretário de Estado, Raed Arafat (criador de um sistema de ambulâncias eficiente que funciona em muitas cidades romenas), a afirmar que a implementação da nova lei destruiria esta iniciativa. Para a desmoralizada população foi a gota de água. Centenas de milhares de pessoas protestaram nas ruas de Bucareste e de outras cidades.
Nota: "O pão nosso de cada dia" por esta Europa fora...O que está a dar é vender o que é de todos.
O Tribunal Arbitral de Lisboa condenou a Câmara Municipal de Barcelos a pagar uma indemnização no valor de metade do orçamento municipal no prazo de 30 dias à empresa Águas de Barcelos, detida maioritariamente pela construtora Somague. Feitas as contas, no fim do contrato a Câmara vai indemnizar a empresa em 172 milhões de euros.
A Somague ficou conhecida por ter pago faturas da campanha do PSD em 2002 - e acabou condenada a pagar 600 mil euros de multa - e fechou este negócio com a autarquia de Barcelos dois anos depois, quando era dirigida pelo autarca laranja Fernando Reis. O contrato assinado por ambas as partes é hoje, passados oito anos, o melhor argumento para quem defende a água como um bem público.
Como foi na altura denunciado pelo Bloco de Esquerda, a sede de dinheiro da Somague corria o risco de ser ultrapassada pela sede dos habitantes do concelho, a julgar pelas previsões do contrato: começava em 126 litros de consumo médio diário de água per capita e iria aumentar cerca de 3 litros por ano, até estabilizar nos 165 litros em 2018.
Ora, em 2010, os barcelenses só abriram as torneiras para gastar 70 litros de água, indiferentes ao contrato que já previa o dobro do consumo. Uma poupança que saiu cara à Câmara, obrigada a compensar a empresa pela água que ninguém consumiu. Nos primeiros cinco anos da concessão, a população de Barcelos só consumiu metade da água que o contrato previa, mas mesmo assim a autarquia não o quis renegociar, aproveitando a cláusula que o permitia ao fim desse prazo.
Neste negócio com a água que é de todos, só o interesse público perde sempre: as tarifas aumentam, o investimento na conservação das redes diminui, a concorrência não existe e o risco para o privado também não.
Um recurso do município pretendia que o Tribunal Arbitral reanalisasse a decisão que tomou em 2010, na sequência de um diferendo entre a autarquia e a empresa Águas do Marco, a propósito do contrato de concessão por 35 anos das redes de água e saneamento.
Quanto mais a troika e o BCE nos emprestam, mais difícil é regressar aos mercados.
Nota: Pinóquio!...
Aumentos nos STCP penalizam muito os idosos e o Andante encarece 5% .
Nota: Este Governo é um espanto!... (está cheio de espantalhos)
O regresso da Velha Senhora.
A Antena 1 acabou com a rubrica de opinião "Este Tempo" após, numa crónica de Pedro Rosa Mendes, aí ter sido criticado o servilismo do Governo face ao regime corrupto de Luanda e o tipo de jornalismo que, pago a peso de oiro com dinheiros públicos, sabuja, sob o diáfano manto da "informação", cada poder do momento.
A decisão recorda-me episódios idênticos vividos no JN antes de 1974. Um em que uma crónica de Olga Vasconcelos sobre Indira Ghandi, filha de Nehru (que ordenara a invasão da "Índia Portuguesa"), levou à ordem de encerramento da rubrica onde fora publicada; e um outro que pôs fim ao Suplemento Literário dirigido por Nuno Teixeira Neves por aí não ter sido devidamente louvado um medíocre romance do escritor do regime Joaquim Paço d'Arcos. Os dois jornalistas só não foram despedidos porque tiveram o apoio do então director Pacheco de Miranda e, no primeiro caso, também do chefe de Redacção Costa Carvalho.
As personagens são agora outras, ou as mesmas com outros nomes, mas as semelhanças são inquietantes (só não há na Antena 1 Pachecos de Miranda nem Costas Carvalhos). E vivemos, diz-se, em democracia, regime em que a Velha Senhora, a Censura, não tem, diz-se, lugar.
Mas por algum motivo 64,6% dos portugueses estão hoje, segundo o "Barómetro da Qualidade da Democracia" apresentado há dias, insatisfeitos com a democracia que temos, quando em 1999 mais de 80% a consideravam "boa" ou "muito boa".
Crónica de: António Pina
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
A nova vigarice.
A originalidade dos governantes na tentativa de empregarem o maior número possível de boys sem o povo dar por isso não para de aumentar. A mais vulgar é simplesmente não colocar os nomes na páginas feita para iludir os mais distraídos. Mas isso tem um problema, como os nomes sairam no Diário da República pode haver algum teimoso a fazer comparações. Então, alguns espertalhões como o Relvas iludiram o site do governo e o DR inventando adjudicações, deixam de contratar funcionários para fazerem adjudicações por serviços.
A grande vantagem é que ninguém dá por eles e desta forma o Relvas pode pagar a um motorista como se ele fosse piloto de provas no autódromo do Estoril. Esta gente campeã da austeridade não para de gozar com o povo...
Nota: Está na hora?
Pedro Rosa Mendes: “Duvido que quem vive dobrado em democracia se endireite em tempos difíceis” .
Nota: Na "mouche"!...
A culpa é sempre do outro...
Governo culpa Sócrates por desvio no 1º semestre 2011.
por lusa Hoje
O Partido Socialista, por seu lado, acusou hoje o Governo de "sobreorçamentação" da despesa no Orçamento do Estado para 2011 (OE2011). Entretanto, Morais Sarmento revela que o orçamento retificativo chega ao Parlamento até ao final de março.
A comissão parlamentar de Orçamento e Finanças está hoje reunida para ouvir o secretário de Estado do Orçamento, Luís Morais Sarmento, falar sobre a execução orçamental de 2011.
Numa sessão invulgarmente agitada, o deputado socialista João Galamba afirmou que os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pela Direcção Geral do Orçamento (DGO) "põem em causa a narrativa deste Governo" quanto ao "desvio" na despesa na primeira metade de 2011.
Na sua apresentação, Morais Sarmento reiterou a projeção do Governo de que o défice orçamental para 2011 se vai situar nos 4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), graças sobretudo a medidas como o imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal ou a transferência dos fundos de pensões da banca. O secretário de Estado louvou a "notável" execução orçamental do final do ano que permitiu atingir este resultado, ideia fortemente contestada pelo PS.
"Em contabilidade nacional, não há qualquer desvio da despesa. O único desvio, diz o INE, é nas receitas não fiscais - a Madeira, o BPN, etc.", disse o socialista eleito por Santarém, acusando o Governo de, no orçamento retificativo para 2011, fazer uma "sobreorçamentação" da despesa de forma a imputar ao Executivo de José Sócrates um "desvio colossal" nas contas públicas.
"É o que o PS sempre disse. Toda a narrativa deste Governo de que teria havido despesismo no primeiro semestre está errada. Pedia que ou explicasse ou desmentisse os valores da DGO ou do INE", disse Galamba.
Nota: Estes argumentos são tão "patéticos" que até as criancinhas já não acreditam...
Juros da dívida portuguesa a cinco anos atinge recorde.
Os juros exigidos pelos investidores para comprar dívida portuguesa estavam hoje em máximos históricos a cinco anos situando-se nos 18,719% e subiam também em Espanha e em Itália na mesma maturidade.
Pelas 9:30 de Lisboa, os juros pedidos a Portugal no prazo dos dois anos negociavam-se no mercado secundário a subir para 14,590%, a cinco anos transaccionavam-se a 18,719% e a dez situavam-se nos 14,602%, face a terça-feira, de acordo com dados da agência de informação financeira Bloomberg.
Nota: E o (des)governo continua na mesma senda de "contar histórias a meninos"...
Situação dos emigrantes lusos na Suíça agrava-se de forma preocupante.
O número de pedidos de ajuda de emigrantes portugueses na Suíça que chegam às missões católicas tem vindo a aumentar no último ano devido à crise económica, disse, esta quarta-feira, o conselheiro das Comunidades Portuguesas, Manuel Beja.
O coordenador nacional da Pastoral das Missões Católicas na Suíça, padre Aloísio Araújo, disse em declarações à Rádio Renascença que o número de pedidos de ajuda à Igreja aumentou "80 por cento nos últimos dois anos, havendo pessoas a dormir nas estações de comboios e nos abrigos comunais".
Contactado pela Lusa, o conselheiro das Comunidades Portuguesa na Suíça, Manuel Beja, realçou o "importante" trabalho das missões católicas junto dos portugueses em dificuldades.
"Temos famílias dependentes da assistência social na Suíça que estão a passar por problemas graves devido à perda de trabalho, problemas de carácter económico e temos um outro grupo que são as pessoas que estão a chegar ao país, candidatos à emigração que são na sua maioria jovens. Mas também temos famílias inteiras que se fizeram à estrada", disse.
No entender de Manuel Beja, as pessoas muitas vezes deslocam-se de "forma leviana", sem pensar nas dificuldades, sem contrato de trabalho e sem conhecer ninguém.
Nota: "Eles comem tudo e não deixam nada..."