O psiquiatra Eurico Figueiredo, oposicionista ao fascismo e co-autor da obra “Pátria Utópica”, afirmou esta quarta-feira (11) que Portugal “já não vive em democracia”, mas acredita que os jovens serão capazes de construir novas utopias.
“Estamos a precisar de dar uma volta a isto tudo”, declarou, ao participar em Coimbra no lançamento daquela obra que relata o seu percurso e dos companheiros Ana Benavente, António Barreto, José Medeiros Ferreira e Valentim Alexandre, todos eles exilados em Genebra.
O psiquiatra, que depois de regressar a Portugal desenvolveu militância ativa no PS, justificava a sua opinião com “o controlo que os partidos fazem sobre a atividade política”, nomeadamente na escolha dos presidentes de câmara, ou nos deputados.
“Talvez uma oligarquia”, frisou, manifestando, contudo, esperança, que “o quadro democrático ainda existente” em Portugal possa vir a afastar esse regime, caracterizado por um controlo da atividade política por um reduzido número de cidadãos.
Nota: Mas alguém dúvida disso?
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