quarta-feira, 4 de julho de 2012

Deco diz que contratos da luz estão cheios de cláusulas inaceitáveis.


Associação de defesa do consumidor alerta para desafios do processo de liberalização na electricidade, duvidando que a migração de mais de 5 milhões de clientes seja possível até final de 2015, como é previsto pelo Governo.

A associação de defesa do consumidor Deco alertou para os riscos da liberalização dos mercados de electricidade e gás, tendo o seu representante no conselho tarifário da ERSE, Vítor Machado, declarado que “os contratos no mercado liberalizado estão cheios de cláusulas que não são aceitáveis para o consumidor”.

Vítor Machado alertou que na mudança de fornecedor os consumidores deverão ter especial atenção aos termos do contrato do novo comercializador, porque em alguns casos está previsto que a saída de um cliente antes do prazo do respectivo contrato prevê penalizações.

O mesmo representante da Deco, que falava numa conferência promovida pelo “Diário Económico” e pela EDP, pôs ainda em causa o prazo para a migração dos consumidores para as tarifas não reguladas. Recorde-se que a generalidade das famílias tem até Dezembro de 2015 para contratar um fornecedor no mercado liberalizado.

Nota: Andamos quase todos “às escuras”...

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