a base do despacho conjunto dos ministérios da Defesa e das Finanças, da passada sexta-feira, está um relatório da Inspector-geral de Finanças que, segundo a Associação Nacional de Sargentos (ANS), sem fazer o contraditório, definiu como ilegais as progressões retributivas atribuídas aos militares em função do tempo de permanência no posto.
De acordo com o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Luís Araújo, o despacho salvaguarda promoções e respeita a antiguidade no posto, sem ressarcimento de salários.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da ANS, Lima Coelho, afirmou-se "indignado" com o despacho, ao "penalizar" os militares por um "erro" que não cometeram. "Os militares não cometem ilegalidades", insistiu, apontado, ao invés, "omissões regulamentares de quem tem responsabilidade na matéria".
Lima Coelho assinalou que o despacho dos ministérios da Defesa e das Finanças foi proferido sem consulta prévia das associações representativas dos militares e vem "fragilizar a coesão nas Forças Armadas".
O dirigente da ANS disse ainda estranhar o silêncio do comandante supremo das Forças Armadas, Aníbal Cavaco Silva, sobre a matéria.
Nota: Infelizmente só se lembram de Santa Bárbara quando faz trovões...
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