quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

FESAP: "Trabalhadores não são peças que possam ser transferidas.


A Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) garante que não vai aceitar novas regras para a mobilidade geográfica “impostas unilateralmente pelo Governo”, porque os trabalhadores “não são peças ou máquinas que se transfiram de um lado para o outro”.

“Não digo que as coisas tenham que ficar como estão, mas temos que negociar e não podemos aceitar a mobilidade imposta unilateralmente pelo Governo, sob perigo de pormos em causa a vida de muitos trabalhadores”, disse à agência Lusa Jorge Nobre dos Santos, secretário coordenador da FESAP.

Para o dirigente sindical é impossível encarar-se a questão da mobilidade “de forma ligeira” e sublinhou que é preciso ter em conta que os casais não são unicamente compostos por funcionários públicos e que a transferência de um não é necessariamente acompanhada da transferência do outro elemento do casal.

“Os trabalhadores não são peças nem máquinas que se transfiram de um lado para o outro sem se criarem condições”, afirmou, lembrando que a mobilidade implica questões “estruturais” da sociedade portuguesa.

Nota: Quase só falta a "canga"...


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