quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Indignação em call-center na Noruega.


Funcionários protestam contra sistema eletrónico que dispara uma espécie de alarme se demorarem muito na casa-de-banho

Um sistema de controlo de intervalos feitos pelos funcionários de um call-center está a gerar polémica na Noruega: cada pessoa só pode demorar oito minutos na casa-de-banho, caso contrário os superiores serão alertados por uma luz a piscar para o facto de o empregado ainda não ter regressado ao seu lugar.

A companhia, a seguradora DNB, justificou-se dizendo que apenas pretende garantir que todas as chamadas dos clientes são atendidas e que não é sua intenção invadir a privacidade dos seus trabalhadores e colaboradores, refere a edição on-line do jornal britânico 'Telegraph'.

Mesmo assim sindicatos e reguladores consideraram que a medida foi demasiado longe e interfere no direito que cada pessoa tem à sua própria priovacidade. "Cada trabalhador individual tem necessidades diferentes e este tipo de controlos privam os trabalhadores de todas as suas liberdades no curso do seu dia de trabalho", alertou o Datalisynet, o regulador do setor privado na Noruega.

Este não é, porém, a primeira medida do género neste país, depois de no ano passado ter sido noticiado que uma empresa obrigava as trabalhadoras a andar com uma braçadeira vermelha quando estavam a fazer um intervalo. Outras ainda, fizeram os funcionários assinar um cartão de visitante à porta dos lavabos ou deram-lhes um cartão eletrónico de forma a puderem controlar melhor os seus intervalos durante o dia de trabalho.

Nota: Isto do mal "contagia-se"... É como um vírus.


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