sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Situação na Síria "é muito pior" do que aparece nas notícias, afirmam jornalistas portugueses.


Três jornalistas portugueses entraram clandestinamente na Síria, passaram cinco dias no Norte do país, e contam agora que a situação “é muito pior” do que aparece nas notícias.

“A situação está terrível”, resume, por telefone, o jornalista Tiago Carrasco, que, juntamente com o fotojornalista João Henriques e o operador de câmara João Fontes, dá corpo ao projeto “A Estrada da Revolução”, que pretende fazer o percurso Istambul-Lisboa, passando pelos países da Primavera Árabe.

O que se está a passar na Síria “é muito pior” do que o que mostram as televisões. Há pessoas a serem “assassinadas por nada”, diz Tiago Carrasco, como o caso, a que assistiu, de "duas miúdas que apanhavam batatas quando foram bombardeadas” por artilharia pesada.

“O sistema de repressão do regime é matar às cegas, sem critério nenhum”, diz. É de tal ordem que “ninguém acredita" que os atiradores do presidente Bashar al-Assad sejam sírios, "porque custa-lhes acreditar que um sírio possa matar assim outros sírios”.

Nota: A meio caminho para a guerra... mundial!...

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