quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Militares avançam com acções judiciais contra o Governo .


Associações de oficiais, sargentos e praças das Forças Armadas contestam sobretudo os cortes salariais previstos no Orçamento do Estado para 2012.
Tribunal Constitucional mas não só. As associações socioprofissionais dos militares estão a preparar um conjunto de iniciativas judiciais contra algumas das medidas governamentais. Essa é a intenção da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), Associação Nacional de Sargentos (ANS) e Associação de Praças (AP) que contestam os cortes nos salários definidos no Orçamento do Estado (OE) para 2012. De acordo com Luís Reis, presidente da Associação de Praças, já houve uma reunião entre os departamentos jurídicos das três associações no sentido de "aquilatar as possibilidades" dessa iniciativa e preparar os argumentos jurídicos. O coronel Pereira Cracel, presidente da AOFA, justificou a opção de avançar para os tribunais como uma forma de "exercer pressão sobre o Tribunal Constitucional" para o forçar a tomar uma posição sobre a constitucionalidade do OE, cuja fiscalização foi requerida por deputados do PS e do BE.

Nota: Agora que vos "toca na pele" é que se queixam. E o resto do povo que vocês dizem defender? Sim... porque a grande maioria de vós veio "do povo"... que vocês abandonaram... Um dia a história há-de ser escrita...

2 comentários:

António Costa Mota (Tenente-Coronel) disse...

Caro Sr. Estranho a sua nota de rodapé a este artigo. Todos os Militares vieram e SÃO parte integrante do povo português que, além de NUNCA termos abandonado esse mesmo povo respeita e reconhece como sendo, os militares, o maior garante da Soberania Nacional e parte fortemente responsável pela devolução da liberdade a este povo. Não sei ao que se refere quando diz que "um dia a história se escreverá". Por parte dos Militares essa história tem sido escrita desde sempre com letras de ouro. E assim continuará a ser no que de nós depende.

Alvarez disse...

Bom dia caro Senhor! Não sei porque se mostra tão ofendido quando todos vós, que deveriam ser o garante da democracia, tem deixado que as classes politica e financeira tenham ursupado todas as "conquistas de Abril". Quando está em causa a democracia (vejam-se, por exemplo, os casos de censura que tem vindo a crescer brutalmente ou a alteração do código laboral que vai de encontro à lei base da nação - A Constituição da República Portuguesa)a vossa intervenção era mais que justificada. Por isso digo... Ao permitirem estas "actuações" os senhores estão a pactuar com quem não respeita a Constituição. E não me diga que a história dos Militares tem sido sempre escrita com letras de ouro... Porque durante 48 anos deixaram Portugal viver num regime fascista.
Alvarez