Itália vai vender activos no montante global de 10 mil milhões de euros. De fora das privatizações estão empresas como a Eni, a Enel e a Finmeccanica.
Mario Monti revelou esta sexta-feira que o Programa do Governo chamado “decreto de crescimento” inclui a venda de activos estatais e a redução “da estrutura do Estado”.
O vice-ministro das Finanças, Vittorio Grilli, garantiu que entre as privatizações não se encontram empresas como a Eni, a Enel ou a Finmeccanica.
O Governo vai completar a alienação da Sace, uma seguradora, a Simest, um fornecedor de serviços a empresas italianas que operam fora do país, e a Fintecna, uma “holding”.
“Neste momento, não temos planos para mais venda de activos”, afirmou Vittorio Grilli durante uma conferência de imprensa que decorreu esta sexta-feira em Roma, onde apresentou um programa de venda de activos estatais e participações em empresas.
Este anúncio surge numa altura em que os receios em relação ao contágio da crise de dívida a Itália estão a aumentar, depois de no último fim-de-semana se ter anunciado que Espanha vai pedir ajuda aos seus parceiros para recapitalizar a banca. Assim, Madrid deverá receber 100 mil milhões de euros, dinheiro que será destinado à banca.
Desde então, a especulação em torno de Itália tem aumentado, com os investidores a começarem a centrar as atenções em Roma, especulando que o país será o próximo a ter de receber ajuda financeira dos parceiros europeus.
Nota: Até vendem a avó se for preciso…
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