As contas públicas dos primeiros cinco meses são claras. A destruição do emprego tornou-se numa crise social. Mas os encargos com as pensões de bancários ultrapassam a verba para RSI ou pensões de idosos.
A austeridade está a degradar o saldo da Segurança Social. Por cada unidade adicional de receita conseguida de Janeiro a Maio de 2012 face ao mesmo período de 2011, a despesa social (sem pensões) subiu três vezes mais. Dois terços dessa subida foram para subsídios de desemprego. A receita corrente da Segurança Social ainda cresceu face a 2011, mas graças às transferências do Fundo Social Europeu e do Orçamento do Estado para pagar as pensões dos bancários. Já as contribuições sociais estão a cair desde Janeiro de 2012 face a 2011.
As conclusões retiram-se dos números da execução orçamental, divulgados recentemente pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO). E pretendem mostrar os impactos distintos que a conjuntura actual tem na Segurança Social.
Nota: Mas qual é a novidade desta notícia? Com as políticas que foram tomadas não era de esperar outra coisa. Ou era?
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